Neste sermão vamos aprender sobre A Fonte de Contentamento. Um sermão bem atual para os dias atuais onde encontramos muitos lamentos. Mudança de atitude.
Texto: Fl 4:10-13
INTRODUÇÃO:
Quando Deus colocou no meu coração, no início da semana, esse tema, fiquei assustado. Seria um prenúncio sobre como suportar frustrações. E, aconteceu. Essa é a 17ª copa que eu ouço ou assisto. Como vieram, elas foram. Em 1970, recém-convertido, fui contra abolir o culto do domingo a noite, pois o Brasil poderia ganhar e ganhou. O culto foi mantido pela maioria dos irmãos.
A nossa alegria, o nosso contentamento está baseado em outros valores e fundamentos. Na ocasião em que Paulo escreveu essa carta aos Filipenses, ele estava preso em uma casa em Roma, e vigiado pela guarda romana 24 horas por dia. Tinha pouco do que era considerado privilégio.
Mesmo nessas circunstâncias adversas, “A Paz de Deus (v. 7) e “O Deus da Paz” (v. 9) eram realidades patentes na vida de Paulo. O mesmo pode ocorrer conosco, se aprendemos a viver Contentes.
Ainda sobre Contentamento, sobre uma vida abundante, Paulo escrevendo aos Romanos afirma: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.” (Rm. 15. 13).
I – A FONTE DE CONTENTAMENTO – Não depende do que acontece.
O que é contentamento? Contentamento é diferente de felicidade. Felicidade é uma experiência que se origina de um momento feliz.
O contentamento por sua vez, não depende do que acontece. Ele se fundamenta em Cristo e na força que Ele dá.
Quando bebemos dessa Fonte de Contentamento, transbordamos de contentamento. É uma fonte inesgotável, não precisamos fazer economia, não há racionamento. Podemos beber em abundância. Entretanto as vezes desprezamos essa fonte. E, deixamos de encher o coração com os atributos do céu, e enchemos com as ilusões desta vida presente e passageira, fugaz.
É imperioso reconhecer que o contentamento genuíno vem de Deus, Ele é um dom Divino e está além da capacidade humana e, não está preso às circunstâncias. Ele é a fonte da esperança. A esperança que Deus não nega a ninguém. Está disponível a todos os homens e mulheres.
Parafraseando Tom Haggai, podemos afirmar: “A vida centrada em si mesma é totalmente vazia; já a vida que se esvazia abre espaço para esperança, para o contentamento porque abre espapaço para Deus.”.
II – A FONTE DE CONTENTAMENTO – É alcançada pela gratidão.
Ser grato é uma virtude, é uma dádiva da alma. Não ambicionar coisas grandiosas para si mesmo, mas tão somente para Deus.
“A gratidão abastece a alma, já a ambição destrói o caráter e mata. Mata a pureza, a santidade, a consagração de vida. E a própria vida.” O Salmista inicia o Salmo 131 dizendo: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar, não ando a procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais pra mim.”.
Disse ainda Jesus: “O amanhã trará os seus cuidados. Basta ao dia o seu próprio mal.” (Mt. 6. 34).
A gratidão independe da quantidade, devemos ser gratos a Deus pelo que possuímos, seja muito ou pouco.
Hebreus 12. 1 b, 2 a afirma: “desembaraçando-nos, corramos e olhemos firmemente para Jesus. Ele é o autor e consumador da fé.”.
A fé nos conduz a esperança, a segurança e ao descanso. Tudo começa com gratidão como forma de gratidão por tudo o que Deus nos fez, faz e fará pelo sacrifício que um dia seu Filho realizou na cruz do calvário para que o nosso contentamento fosse perene. Há um cântico que diz: “Essa paz que sinto em minha alma, não é porque tudo me vai bem. Essa paz que eu sinto em minha alma é porque eu louvo ao meu Senhor.”.
Assim, com Cristo no coração, podemos estar necessitados, mas, ao mesmo tempo, possuímos tudo.
III – A FONTE DE CONTENTAMENTO – Promove a nossa vitória
“Tudo posso naquele que me fortalece.” (v. 13)
O mundo está numa corrida louca em busca de realizações, buscando vencer as dificuldades e, ao mesmo tempo, correr atrás da alegria, da paz acreditando que o dinheiro, a fama, os prazeres da vida e, como afirma um autor: “… nos corredores imundos da anti-vida, mas os que alcançam e colhem é o fracasso, a desilusão, a amargura, a decepção e muita dor, quando não a própria morte.”.
Paulo afirma que “… de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez”. Paulo sabia, por isso afirma a fidelidade de Deus, o Deus da esperança, que enche o nosso coração de gozo e paz. Que oferece a cada homem e a cada mulher, a vitória sobre cada situação, sobre cada circunstância que vivemos.
Naquele que me fortalece. Essa era a esperança de Paulo, essa é a nossa esperança de vitória, vitória sobre o desânimo, vitória sobre a falta de recursos, vitória sobre as injustiças, sobre as humilhações, sobre as contrariedades.
É em Jesus que temos todas as forças e a paz que nenhum homem, nenhuma propaganda, nenhuma autoridade pode oferecer: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou.” (Jo. 14. 27). É a promessa do Príncipe da Paz.
Essa é a maior riqueza que alguém pode ter: a paz de Cristo. A Fonte do Contentamento, o verdadeiro e real Contentamento.
CONCLUSÃO:
Paulo enfrentou as maiores adversidades em sua vida. E, a exemplo de Paulo, o profeta Ezequiel enfrentou situações terríveis como exilado; como cativo do povo babilônico. Nessa circunstância de sua vida, Deus falou a Ezequiel: “Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.” (Ez. 2. 1).
Nessa quadra da vida de Ezequiel, em que ele, juntamente com seu povo, passava por grandes necessidades, o texto de Ezequiel 2. 1-10 revela que Deus fez três coisas pelo profeta: Ele o colocou em pé, encheu-o com seu Espírito, e alimentou com sua Palavra.
Amado (a) irmão (ã), você que ainda não tem uma experiência pessoal com Jesus Cristo, que enfrenta a falta de contentamento verdadeiro em sua vida, Deus quer realizar essa mesma maravilha em sua vida nesta noite:
- Ele quer te colocar em pé
- Ele quer encher a sua vida com o seu Santo Espírito
- Ele quer alimentar o seu coração, a sua vida com a sua preciosa Palavra.
Basta você abrir o seu coração para Jesus: A Fonte de Contentamento. Amém.
Autor: Pr. João Roberto Raymundo
Visite: www.ejesus.com.br