Em Marcos 2:17, Jesus disse: “Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.” Essa frase revela o centro de Sua missão. Cristo veio para aqueles que o mundo rejeita: os marginalizados, os feridos, os pecadores.
Ainda assim, muitas igrejas hoje têm dificuldade em acolher essas pessoas. Por quê? Será que focamos demais em aparência e regras, e esquecemos a graça de Jesus?
Neste sermão, vamos ver três razões pelas quais a igreja precisa seguir o modelo de Cristo e como podemos romper barreiras para nos tornarmos uma comunidade que acolhe com amor.
1. Jesus veio para os pecadores, não para os perfeitos
Jesus se aproximava dos publicanos, das prostitutas e dos doentes. Ele mostrava, com ações, que a graça de Deus alcança todos (Lucas 5:30-32).
Os fariseus o criticavam por isso. Eles valorizavam mais as regras religiosas do que a redenção (Mateus 9:10-13). No entanto, a igreja que se espelha em Cristo precisa agir como Ele: acolher os que sofrem, sem erguer barreiras que afastam a graça.
Transição: Se Jesus veio para os pecadores, por que tantas igrejas têm dificuldade em recebê-los?
2. O perigo do moralismo e da exclusão
Muitas vezes, confundimos santidade com isolamento. Algumas igrejas acreditam que estar perto de pecadores compromete a fé, esquecendo que Jesus andava entre eles para transformá-los (Lucas 19:10).
Pior ainda, muitos julgam os outros sem lembrar que também precisam da graça (Mateus 7:1-5). Isso revela hipocrisia.
Ilustração: Pense em um hospital. Um homem entra sujo, ferido, talvez bêbado. Alguém diria: “Volte quando estiver limpo”? Claro que não! Médicos atendem os feridos como estão. A igreja deveria fazer o mesmo: curar, não afastar. Mas muitas vezes, tratamos o templo como um museu de justos, em vez de um hospital de pecadores.
A igreja precisa curar, não condenar. Todos carregam feridas. Todos precisam de restauração.
Transição: Como então podemos mudar essa realidade e criar uma igreja que acolhe como Cristo?
3. Como a igreja pode seguir o modelo de Cristo?
Jesus sempre praticou amor e compaixão. Ele acolhia as pessoas antes de confrontar com a verdade (João 8:10-11). A igreja precisa fazer o mesmo.
Devemos criar um ambiente onde os pecadores encontrem graça e esperança. Não devemos exigir perfeição — pois Deus nos amou quando ainda éramos pecadores (Romanos 5:8).
Como disse Brennan Manning em O Evangelho Maltrapilho: “No momento em que você decide seguir Jesus, Ele o aceita exatamente como você é. Então Ele começa a trabalhar em você, e quando termina, você não é o que era.”
Evangelizar com inclusão é fundamental. O evangelho é para todos. Jesus mandou irmos a todos os povos (Mateus 28:19-20). A igreja não pode se fechar. Precisa sair, encontrar os esquecidos, e mostrar o amor de Deus.
Transição: Quando a igreja segue o modelo de Cristo, ela se torna um reflexo do céu na terra.
Vimos neste sermão um grande desafio para a igreja hoje:
Em Conclusão
Jesus veio para os pecadores. E se queremos seguir Seu exemplo, precisamos abrir as portas e o coração. Em vez de julgar, amar. Em vez de excluir, abraçar.
A igreja não é um clube de perfeitos, mas um abrigo para os quebrados. Todos dependemos da graça de Deus.
E agora, uma pergunta para reflexão: O que podemos fazer para que nossa igreja seja um lugar onde os pecadores se sintam acolhidos e transformados?
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Ação: Visite o site www.ejsus.com.br
Para se inspirar ainda mais, leia: Não desanime, Jesus está no controle de Hernandes Dias Lopes.
E por fim, compartilhe este sermão. Alguém pode estar precisando dessa palavra hoje.
