Neste sermão vamos aprender sobre sobrevivência, sucesso e relevância.
Texto: Josué 1. 8
Introdução
Raramente encontramos o que não procuramos. Por isso, é muito importante saber o que estamos procurando.
O que você prioriza?
Um homem disse: “Passei a vida inteira tentando chegar ao degrau mais alto da escada… e quando cheguei, descobri que tinha colocado a escada na parede errada”.
Não deixe isso acontecer com você!
Segundo o dicionário, paradigmas são “as normas orientadoras de um grupo que estabelecem limites e que determinam como um indivíduo deve agir dentro desses limites”. São o mapa que usamos para avançar no território da vida. São a parede em que colocamos a nossa escada. São aquilo que buscamos, que priorizamos.
Na história bíblica de Josué (leia Josué 1.8), identificamos três paradigmas que orientam a vida da maioria das pessoas. Veja em qual deles você se encaixa!
1) Sobrevivência (o paradigma da segurança)
Nos primeiros anos de sua vida, Josué viveu como um escravo, no Egito. Naquelas circunstâncias, sobreviver era o suficiente. O segredo estava em correr poucos riscos, não chamar a atenção, contentar-se com pouco. Assim é o paradigma da segurança.
Quando Moisés chegou, dizendo que Deus tiraria o povo daquela situação e o levaria para a Terra Prometida, Josué logo aderiu ao novo projeto. Mas nem todos agiram assim. Mesmo enquanto atravessavam o deserto em direção a Canaã, muitos israelitas reclamavam e falavam em voltar atrás. A maioria acabou morrendo pelo caminho. É que eles haviam saído do Egito, mas o Egito não havia saído deles. Não haviam mudado o seu paradigma.
2) Sucesso (o paradigma da realização)
A segunda fase da vida de Josué foi passada no deserto. Ali ele abraçou a liberdade e a responsabilidade que sempre a acompanha. Lutou, venceu, cumpriu missões, aprendeu, empreendeu, alcançou. O segredo estava em acalentar sonhos e em buscar realizá-los.
Enquanto o patamar da sobrevivência nos mantém na defensiva (contentando-nos com pouco), o patamar do sucesso nos coloca na ofensiva (ansiando por mais). É um progresso e tanto! Norman Vincent Peale escreveu: “O covarde nunca começa; o fracassado nunca termina; o vencedor nunca desiste”. Este é o espírito do paradigma da realização! Mas será que esse é o ponto mais alto ao qual podemos chegar?
3) Relevância (o paradigma da contribuição)
A terceira e última fase da vida de Josué foi a mais importante – tanto assim que gerou um livro que leva o seu nome. Josué se tornou o líder de todos os israelitas, introduzindo-os na Terra Prometida. O menino que nascera escravo no Egito, o jovem que amadurecera no deserto, agora colocava sua experiência a serviço da nação. Josué poderia ter se acomodado à sua história de superação pessoal, mas não foi o que aconteceu. Mais do que alcançar conquistas, ele quis deixar um legado.
Quando buscamos a relevância, olhamos além de nós mesmos e pensamos na marca que vamos deixar em nossa passagem pelo mundo. Nesse patamar, orientamo-nos pelo paradigma da contribuição. Aprendemos a trabalhar em equipe, descobrimos o prazer de ajudar, nos tornamos realmente importantes. Descobrimos que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”, como ensinou Cristo.
Conclusão
Você conhece a história de Andrew Carnegie? Ela é, sob vários aspectos, semelhante à de Josué. Nascido na segunda metade do Século XIX, ele teve uma infância muito pobre. Na idade adulta, enriqueceu incrivelmente, tornando-se o “Rei do Aço” nos Estados Unidos. Mas em sua maturidade, doou noventa por cento da fortuna para projetos sociais. Sobrevivência, sucesso, relevância.
Você não precisa chegar à terceira idade para descobrir qual é o melhor paradigma. Não precisa chegar ao último degrau da escada para perceber qual é a melhor parede. Você pode aprender com a experiência de outras pessoas, e dar ouvidos à voz do seu coração.
O paradigma que você adota acaba definindo a vida que você tem. Acredite: há uma grande contribuição que você pode dar, e isso concorrerá grandemente para a sua felicidade!
Autor: Pastor Marcelo Aguiar
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