Serie: Jonas – O Profeta relutante e o Deus Resoluto: Quando o passado condena.
Texto: Jonas 1:1
Introdução
Histórias reais nos fascinam
Hoje à noite, em Los Angeles, será revelado o vencedor de melhor filme do ano. Letícia Medes, jornalista do portal G1 na internet, publicou uma matéria na terça-feira passada (23/02), que diz assim:
Assim como em 2015, quatro dos oito indicados ao Oscar de melhor filme deste ano são baseados em histórias reais. Além disso, Michael Fassbender (“Steve Jobs”), Leonardo DiCaprio (“O regresso”), Eddie Redmayne (“A garota dinamarquesa”), Bryan Cranston (“Trumbo”) e Jennifer Lawrence (“Joy”) são alguns dos atores e das atrizes que concorrem pela interpretação de personagens que existiram.
Histórias reais, especialmente quando elas são recheadas com suspense, drama, ação e movimento, têm o poder de nos cativar.
Em biografias, vemos a nós mesmos e os nossos corações espelhados nas experiências dos outros. Nossas histórias cruzam com as deles. Aprendemos com o que eles fizeram e deixaram de fazer, com seus erros e acertos. Diante das histórias dos outros nós sofremos e sorrimos, projetamo-nos em suas vidas e nos tornamos parte da história. Por isso as histórias reais são tão fascinantes.
O livro de Jonas, apesar de estar entre os livros proféticos, parte dos 12 profetas menores, é muito mais uma biografia (uma autobiografia contada na terceira pessoal) do que um livro profético. Busque na narrativa as declarações proféticas dirigidas ao povo e você encontrará apenas uma frase. Ismo mesmo, apenas uma sentença! Lá no capítulo 3.
Jn 3.4 | Jonas entrou na cidade e a percorreu durante um dia, proclamando: “Daqui a quarenta dias Nínive será destruída”.
Além desse versículo, toda a narrativa do livro é de conteúdo biográfico, contando a história de Jonas. História que, aliás, é real, sem qualquer adição ou edição.
Uma história controversa
Jonas é um dos livros mais populares da Bíblia e, ao mesmo tempo, um dos mais controversos. Três versículos em especial provocam risadas nos céticos, quando eles se propõem a discutir a veracidade do livro. Observem.
Jn 1.17 | O Senhor fez com que um grande peixe engolisse Jonas, e ele ficou dentro do peixe três dias e três noites.
Jn 2.1 | Dentro do peixe, Jonas orou ao Senhor, o seu Deus.
Jn 2.10 | E o Senhor deu ordens ao peixe, e ele vomitou Jonas em terra firme.
Incomum, mas não impossível.
Uma busca simples na internet revelará inúmeros relatos sobre peixes grandes o bastante para abocanhar e armazenar uma pessoa inteira. A garoupa, por exemplo, pode alcançar 2,5 metros e pesar mais de 300 quilos.
Há um relato de 2014 na Florida, inclusive um vídeo contendo a cena, em que uma garoupa engoliu de uma só vez um tubarão de 1,2 metro que estava fisgado no anzol de um pescador na costa de Bonita Springs.
Faça você mesmo uma busca no Google. Pesquise sobre os maiores peixes de águas doces e salgadas do mundo. Você ficará surpreso.
Realmente, um peixe engolir um homem, ele permanecer vivo por três dias dentro do animal e depois ser vomitado na praia é uma realidade incomum, mas não impossível.
Outra coisa. Se o ser humano é capaz de construir, por exemplo, submarinos que singram as profundezas dos oceanos durante vários dias ininterruptos, carregados de seres humanos, Deus não seria capaz de criar um peixe que comportasse dentro dele um ser humano vivo por um período de três dias? Plenamente possível!
Jesus mesmo assumiu a história de Jonas como real, não como parábola, ao fazer uma analogia entre ele e o profeta.
Mt 12.39-41 | 40 Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra. 41 Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora está aqui o que é maior do que Jonas.
Brian Thomas, mestre em ciência e pesquisador do Institute for Creation Research (icr.org), em artigo intitulado What Really Swallowed Jonah?, cita um comentário do doutor Henry Morris que diz:
[O grande peixe que engoliu Jonas] poderia ter sido um grande tubarão-baleia, ou possivelmente algum réptil marinho não mais existente.
O tubarão-baleia (Rhincodon typus) vive em oceanos e é o maior peixe conhecido, podendo atingir de 18 a 20 metros e pesar até 13 mil quilos. Algumas informações sobre essa espécie, colhidas da Wikipédia, dizem que
o tubarão-baleia alimenta-se de plâncton, macro algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. As muitas fileiras de dentes enormes não atuam na alimentação, a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido. O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1,7 l/s. Entretanto, também se alimenta de forma ativa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfato. Em 2012, uma equipe de cientistas captou imagens de tubarões-baleia que aprenderam a sugar os peixes das redes de pesca, numa baía da Indonésia.
Você não acha no mínimo curioso que exista uma espécie de peixe desse tamanho (podendo atingir de 18 a 20 metros e pesar 13 toneladas), que viva sugando as águas do oceano, “qualquer material capturado é engolido”, e que seja capaz de “sugar os peixes das redes de pesca”?
Pois bem, a história de Jonas é realmente incomum e, aos olhos de muitos, controversa, mas é real, sem qualquer adição ou edição. Aliás, se fosse uma ficção, como poderia alguém ter usado um fato tão “absurdo” aos olhos dos céticos para contar uma história tão fundamental para a fé judaico-cristã? Jonas é real!
O livro de Jonas
O livro de Jonas é fascinante e indispensável para nós cristãos por pelo menos três razões.
- Jonas é autobiográfico | Ao abrirmos e lermos esse diário do profeta, escrito em terceira pessoa, narrando o período em que ele viveu fugindo de Deus, descobriremos que coração e consciência são cuidadosamente examinados. O livro traça o curso da viagem, mas também revela a confusão do coração de Jonas – seus medos, suas motivações e suas oscilações de humor.
- Jonas é teocêntrico | G. Campbell Morgan (antecessor de Martyn Lloyd-Jones na Capela de Westminster) foi feliz ao escrever que “homens têm olhado tanto para o grande peixe que fracassam em ver o grande Deus”. O livro de Jonas não é sobre Jonas, não é sobre o grande peixe, nem sobre Nínive. Jonas é sobre Deus. O livro é teocêntrico; nele o caráter e a doutrina de Deus ganham vida.
- Jonas é missional | Lendo atentamente o livro nós também descobrimos que Jonas não se resume a uma experiência pessoal com Deus. O texto fala do envolvimento missionário do cristão. É um chamado para, lançando fora toda relutância e desobediência, seguirmos obedientes no cumprimento da Grande Comissão, tanto além-mar como do outro lado da rua, simultaneamente.
Jonas é um chamado para a vida missional. O pesquisador de igrejas e missiológo Ed Stetzer, membro da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista do Sul dos EUA, declara que “missional significa realmente fazer missão onde você está […] missional significa adotar a postura de um missionário, aprendendo e adaptando-se a cultura ao seu redor, e permanecendo bíblico”.
Pois bem, Jonas é sobre a vida missional do cristão; descreve as lutas interiores dos homens e mulheres que diariamente são desafiados por Deus a viverem para serviço e para a salvação do próximo; revela o coração e a compaixão do Senhor Deus dos exércitos.
O livro de Jonas é para nos ensinar a ser o que Paulo, escrevendo aos Filipenses, disse que deveríamos ser enquanto cristãos.
Fl 2.14-16 | 14 Façam tudo sem queixas nem discussões, 15 para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo, 16 retendo firmemente a palavra da vida. Assim, no dia de Cristo eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente.
Sobrevoando Jonas
Antes de nos mergulharmos no livro, precisamos sobrevoá-lo.
Um voo panorâmico sobre os quatro capítulos de Jonas comprovará que na história relutante do profeta, Deus se revela resoluto em indescritível amor e inigualável compaixão.
O profeta relutante
- Jonas 1 – Correndo de Deus | No capítulo 1 Jonas recebe o chamado de Deus, ele se recusa a cumprir e corre da inescapável presença do Senhor.
- Jonas 2 – Correndo para Deus | No capítulo 2 Jonas é engolido pelo grande peixe e lá dentro, durante três dias e três noites, ele reflete, arrepende-se e ora. Jonas corre de volta para Deus.
- Jonas 3 – Correndo com Deus | No capítulo 3 Jonas recebe pela segunda vez a palavra de Deus. Ele recebe uma segunda chance. O profeta começa a correr com Deus e constata o sucesso do seu ministério. Warren W. Wiersbe observa que levou mais tempo para Deus convencer Jonas a pregar do que converter o coração dos ninivitas, levando-os a se arrepender.
- Jonas 4 – Correndo à frente de Deus | No capítulo 4 Jonas é de novo petulante. Em vez de se alegrar com a conversão dos ninivitas, ele se irrita com o avivamento trazido por Deus à cidade de Nínive. À objeção de Jonas revela que ele, por um momento, se achava à frente de Deus, mais sábio do que o Senhor.
O Deus resoluto
- Jonas 1 – A eleição de Deus | Jonas correu de Deus porque descobriu que Deus escolheu salvar os ninivitas. Havia naquela cidade pessoas que Deus havia amado antes da fundação do mundo (Jn 4.11).
- Jonas 2 – A proteção de Deus | Jonas correu para Deus porque descobriu o cuidado protetor de Deus nas entranhas do grande peixe nas profundezas dos mares. O amor de Deus, protegendo a vida do profeta, constrangeu-o ao arrependimento.
- Jonas 3 – A manifestação de Deus | Jonas correu com Deus e descobriu, contra a sua vontade, que o Senhor está pronto para se manifestar em graça e poder. Basta que haja em nós contrição.
- Jonas 4 – A compaixão de Deus | Jonas correu à frente de Deus porque não suportou conviver com compaixão de Deus repartida com quem o profeta não gostava.
A história de Jonas serve para ilustrar que onde habita o pecado a graça pode ser superabundante; também para dizer que quanto mais relutante nós somos, mais resoluto em amor é o Senhor.
Quando o passado condena
Sobre a graça triunfando ao pecado e a resolução de amor triunfando à relutância egoísta nós aprenderemos mais ao longo dos 4 capítulos de Jonas. Por ora, eu quero chamar a sua atenção para o passado de Jonas, pois ele o condena.
O que se quer dizer com a expressão “Meu passado me condena”?
Falamos assim quando algo que fizemos nos passado aflora ou vem a tona no presente para, de alguma forma, nos confrontar, nos contradizer ou nos condenar.
Então, de que forma o passado de Jonas o condena?
O nome de Jonas, filho de Amitai (Jn 1.1) aparece pela primeira vez no segundo livro dos Reis. Veja lá comigo.
2Rs 14.23-27 | 23 No décimo quinto ano do reinado de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel, tornou-se rei em Samaria e reinou quarenta e um anos. 24 Ele fez o que o Senhor reprova e não se desviou de nenhum dos pecados que Jeroboão, filho de Nebate, levara Israel a cometer. 25Foi ele que restabeleceu as fronteiras de Israel [das mãos da Assíria] desde Lebo-Hamate até o mar da Arabá, conforme a palavra do Senhor, Deus de Israel, anunciada pelo seu servo Jonas, filho de Amitai, profeta de Gate- Héfer. 26 O Senhor viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los. 27 Visto que o Senhor não dissera que apagaria o nome de Israel de debaixo do céu, ele os libertou pela mão de Jeroboão, filho de Jeoás.
O passado de Jonas o condena por pelo menos três motivos.
- A fidelidade no cumprimento da primeira missão | Quando profetizou aos ninivitas, não fora aquela a primeira vez que o profeta cumpria um ministério para Deus. O texto que acabamos de ler em 2Reis revela que Jonas profetizou a vitória de Israel sobre a Assíria. Curioso que da primeira vez ele não relutou em profetizar. Afinal, daquela vez a profecia beneficiava diretamente a ele e a seu povo em Israel.
- A responsabilidade de ser chamado profeta de Deus | Quando Deus chamava um profeta ele entregava a ele um responsabilidade inigualável entre as nações. Ouça o que diz Amós: “Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas. O leão rugiu, quem não temerá? O Senhor, o Soberano, falou, quem não profetizará?” (Am 3.7-8). Quando Deus entrega uma mensagem ela precisa ser anunciada, independentemente do seu sabor, não importa se doce ou salgada, se doce ou amarga. Ao ser chamado por Deus, o profeta recebe uma responsabilidade intransferível.
- O privilégio de ter sido treinado na “escola de profetas” | Além do privilégio de ter sido contemporâneo de Amós (Am 1.1) e de Oséias (Os 1.1), Jonas foi treinado na escola de profetas dos dias de Elias (2Rs 2.3, 5, 7, 15; 4.1, 38; 5.22; 6.1), a mesma de onde saiu Eliseu, por exemplo. No mínimo, Jonas pertencia àquela geração de homens privilegiados. Há, inclusive, uma lenda judaica antiga que afirma que Jonas era o filho da viúva de Sarepta (1Rs 17.7-24), que foi ressuscitado por Elias para exercer o ministério profético. Jonas foi privilegiado ao ter sido contemporâneo de homens como Elias, Eliseu, Oséias e Amós; principalmente por ter sido parte da “escola de profetas” daqueles dias.
Pois bem, profeta chamado por Deus, capacitado da melhor forma possível pelo Senhor e fiel no cumprimento de sua primeira missão, o passado de Jonas o condena quando ele corre de Deus, recusando-se a pregar em Nínive e se ressente ao ver a ação salvadora de Deus, quando os ninivitas se arrependem.
De posse dessas informações, permitam-me concluir fazendo algumas aplicações para as nossas vidas. A pergunta que buscaremos responder é a seguinte: “Quando o passado nos condena?”
- O passado nos condena quando recebemos graça e não repartimos. O Israel de Jonas, nos dias de Jeroboão, vivia nos pecados dos seus antepassado, mas mesmo assim o Senhor agiu com graça. Israel recebeu graça para vencer os Assírios, reconquistando parte de suas terras. Jonas mesmo foi quem profetizou tudo aquilo. O passado nos condena quando recebemos graça e não repartimos, quando somos seletivos na distribuição da graça, quando escolhemos a quem amar, ajudar e socorrer.
- O passado nos condena quando somos tão capacitados e não nos dedicamos. Jonas foi treinado no que havia de melhor em seus dias, foi contemporâneo de grandes homens de Deus, mas se recusou a se dedicar da melhor maneira, dando o seu melhor, a Nínive que o Senhor pretendia salvar. O passado nos condena quando somos tão capacitados e não nos dedicamos na distribuição de nossos recursos, nossas finanças, nossos talentos, nossos dons e nossas habilidades, tanto físicas quanto intelectuais.
- O passado nos condena quando um dia fomos chamado e agora relutamos e fugimos. Fiel ao responder ao chamado, fiel no cumprimento da primeira missão, O Jonas relutou e fugiu diante da segunda tarefa. passado nos condena quando um dia Deus nos chama, nos salva e nos comissiona, quando vivemos na alegria do primeiro amor, mas depois nos esfriamos, chegando à beira da morte.
Jonas, Jonas! Quem te viu, quem te vê!
Será que Deus não nos vê dessa forma?
Fulano, fulano! Quem te viu, quem te vê! Quanta graça foi derramada sobre a sua vida; quantos recursos foram entregues a você; quanta alegria você esbanjou no início! Agora, porém, o que se vê é uma pessoa relutantemente fria, à beira da morte.
Aplicação
Irmãos, digo a vocês com sinceridade, penso que será para pessoas assim que no final o Senhor dirá o que está registrado no Sermão do Monte.
Mt 7.22-23 | 22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ 23 Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!
Um dia foram e fizeram tanta coisa, mas agora vivem na prática do mal! Mas, que mal? Veja o que Jesus disse antes desses dois versos:
Mt 7.21 | “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.”
Privilégios do passado devem servir, não para nos acomodarmos, não para nos justificarmos da negligência do presente, mas para nos encher de fé para prosseguirmos no discernimento e no cumprimento da vontade de Deus para as nossas vidas. Como nós precisamos aprender que uma coisa é começar, outra é continuar e outra é terminar a jornada.
Não importa quão bem um dia você tenha começado, quão bem você por um tempo continuou, pois o que importa é você terminar bem. Os salvos perseveram até o final.
O seu passado te condena?
Você reparte a graça que você recebeu?
Você se dedica com a capacidade que Deus te deu?
Você tem permanecido na fé que um dia te alegrou?
Não deixe o seu passado te condenar. Persevere com fé na graça de Deus. Terminemos com a palavra de exortação de Pedro.
1Pe 4.7-11 | 7 O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração. 8 Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. 9 Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação. 10 Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas. 11 Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém.
Que Deus nos abençoe com um presente perseverante e com um futuro glorioso. Quanto ao mais, não deixe o seu passado te condenar.
Autor: Pr. Leandro Peixoto
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