A consolidação do serviço pessoal

Da prisão (4:18) Paulo enviou uma carta aos Colossos, na qual alguns de seus amigos pegaram “carona” para mandar lembranças: Aristarco e Marcos (4:10); Jesus o Justo (4:11); Epafras (4:12); Lucas e Demas (4:14). Por outro lado, ele mesmo fez duas saudações especiais: uma para Ninfa (4:15) e outra para Arquipo que, segundo sua carta à Filemon, era seu “companheiro de lutas” (v. 2). Apesar desta credencial, Paulo focou seu “telegrama” na necessidade de Arquipo priorizar a consolidação de seu ministério: “também dizei a Arquipo: atenta para o ministério que recebestes no Senhor para o cumprires”. Este era um valor frequentemente trabalhado por Paulo (II Tm 4:5, At 20:24). Por isso, ao encerrar esta sequência de mensagens sobre o serviço, lembramos que Deus, efetivamente, deseja a real CONSOLIDAÇÃO DO SERVIÇO PESSOAL. Que aspectos esta consolidação envolve?

CONSOLIDAÇÃO DO SERVIÇO PESSOAL EXIGE DEDICAÇÃO (“atenta….”) – “atentar” traz a idéia de refletir, ponderar, avaliar, considerar, vigiar, priorizar, consagrar, qualificar, DEDICAR. Não sabemos se esta recomendação a Arquipo foi corretiva ou preventiva, mas ela aponta para um princípio importante do serviço na Igreja: o ministério tem de ser desenvolvido segundo a lei do “maior esforço” e não do “menor esforço”. Para que esta dedicação se concretize é necessário atentar: para as necessidades das pessoas (Mc 6:34…); para as possibilidades que temos à mão (Ex 4:2); para as oportunidades que nos cercam (Col 4:5).

CONSOLIDAÇÃO DO SERVIÇO PESSOAL EXIGE ESPECIALIZAÇÃO (…“para o ministério”…) – o trabalho da igreja não é feito por polivalentes, “curingas” ou com o esforço daqueles que dizem ser “pau para toda obra”. Cada cristão é um ministro que tem uma esfera específica de atuação (II Co 10:13). `Para que esta especialização se concretize é necessário atentar: para as experiências de sua vida; para a “paixão” da sua vida ; para as ferramentas da sua vida = dons.

CONSOLIDAÇÃO DO SERVIÇO PESSOAL EXIGE VERTICALIZAÇÃO (… “que recebestes no Senhor para o cumprires”) – o ministério desenvolve-se na dimensão horizontal (serviço para edificação de homens), mas sua essência está na dimensão vertical (serviço para cumprir o propósito de Deus). Para que esta verticalização se concretize é necessário atentar: sua fonte “Senhor” (II Co 5:18-20); sua capacitação: Senhor (II Co 3:5-6); seu objetivo: Senhor (II Co 9:12-13).

CONCLUINDO, lembramos que Paulo não teorizou sobre consolidação ministerial, ele a experimentou de forma extraordinária, conforme seu relato em II Tm 4:6-8. Hoje o Senhor nos chama para esta CONSOLIDAÇÃO DO SERVIÇO: para aqueles que não discerniram ainda sua área ministerial o desafio é da reflexão; para aqueles que já discerniram o desafio é o da agilidade (Mt 22:28); para aqueles que já exercem o ministério o desafio é o da dedicação, especialização e verticalização.

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