Introdução
• o texto básico para as reflexões sobre a volta de Jesus é Mateus 24.14, tendo em vista a realização da Conferência Missionária que acontecerá no final desta semana (22-24/09).
• Já estudamos alguns sinais que são pistas e advertências que chamam a nossa atenção para a volta do Senhor. Já vimos, também, a importância de estarmos preparados para este grande acontecimento.
• Veremos na mensagem de hoje que o Senhor voltará em sua glória e majestade para o julgamento final. Hoje ele é o nosso advogado (1João 2.1-2; Hebreus 7.25); na sua volta ele será o justo juiz que dará a sentença final para toda a humanidade e para cada individuo (Mateus 25.34, 41).
• Ao descrever o juízo final em Mateus 25.31-46, ele demonstra mais uma vez o seu amor para conosco. Enquanto é tempo, reconciliemo-nos com o Pai, pela mediação do Filho, pois ele “pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25).
• O julgamento final será A HORA DA VERDADE. Revelações importantes serão feitas.
1 – REVELAÇÃO DE JESUS COMO O REI
• Na primeira vinda poucas pessoas o reconheceram como rei. Dentre elas, os sábios do Oriente, os pastores de Belém, Ana, Simeão, os apóstolos e todos os que creram pelo testemunho dos apóstolos. A realeza de Jesus hoje só é reconhecida por aqueles que o confessam como Senhor (Mateus 28.18; Romanos 10.9).
• Na sua volta, Ele virá com todos os anjos e SE ASSENTARÁ NO TRONO DA SUA GLÓRIA (Mt 25.31). A volta de Jesus será gloriosa e visível de acordo com o testemunho bíblico (Mateus 24.30; Apocalipse 1.7).
• Ele será aclamado pelos seus servos (Apocalipse 19.5-8), mas temido pelos seus inimigos (Apocalipse 6.15-17).
• Enquanto estamos peregrinando em direção ao nosso lar definitivo, somos encorajados por exemplos como o de Paulo que combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé e aguardava a coroa da justiça que o Senhor, justo juiz, concede não só a ele, mas a todos os que amam a sua vinda (2 Timóteo 4.7-8).
2 – REVELAÇÃO DOS JUSTOS E DOS INJUSTOS (25.32-33, 46)
• Hoje, o trigo e o joio estão misturados. É possível que existam coisas ruins nas melhores pessoas e coisas boas nas piores pessoas. Os tribunais humanos são necessários para que haja um estado de direito, mas são imperfeitos quando julgam. As diversas instâncias de julgamento ilustram esta verdade. Sempre há o perigo de erros no julgamento.
• O julgamento final será perfeito. Deus confiou o julgamento a seu Filho porque ele se sacrificou por nós (João 5.21-29; 2 Coríntios 5.21) e age sempre de acordo com a vontade do Pai (João 5.30). O joio será separado do trigo, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos (Mateus 13.28-30).
• O julgamento final revelará duas classes de pessoas: justos e injustos; ovelhas e cabritos; bons e maus. Revelará também dois destinos: vida eterna e castigo eterno; reino de Deus e fogo eterno preparado para o diabo e os seus anjos; céu e inferno. A linguagem de Jesus é clara (Mateus 5.37).
3 – REVELAÇÃO DO CRITÉRIO DO JULGAMENTO
• A salvação é pela graça de Deus e recebida mediante a fé. Esse texto tem sido usado ás vezes para defender a salvação pelas boas obras. Esse equívoco precisa ser desfeito. Os pequeninos irmãos de Jesus não são os miseráveis, objetos da caridade dos que se colocam no pedestal, mas nossos irmãos também, membros do corpo de Cristo. Quem atinge um membro desse corpo (nós), atinge a cabeça (Cristo), como percebemos no exemplo de Paulo (Atos 9.3-4). Quem serve um membro do corpo, serve a Jesus. As fronteiras da Igreja como instituição nem sempre coincidem com as fronteiras da igreja como corpo de Cristo. Portanto, busquemos a direção do Espírito Santo para que estejamos identificados com aqueles com os quais Jesus está identificado. A salvação não é pelas obras (Efésios 2.8-9), mas para as obras (Efésios 2.10). Salvos pela graça mediante a fé, praticamos naturalmente as obras e nos relacionamos de maneira amorosa e justa com todos. O critério do julgamento são os nossos relacionamentos de acordo com o Reino de Deus e a justiça desse reino (Mateus 6.33).
• A verdadeira fé opera pelo amor (Gálatas 5.6) e pratica atos de justiça que constituem a roupa de linho finíssimo, resplandecente e puro, que nos adorna como igreja (noiva) para as bodas do Cordeiro (Apocalipse 19.7-8). Portanto, os atos de justiça é a resposta ás necessidades dos nossos pequeninos irmãos que estão famintos, sedentos, desabrigados, nus, enfermos e presos. A indiferença às necessidades humanas é a negação do espírito de Jesus. A credibilidade da nossa mensagem no mundo atual e a nossa segurança para comparecermos à presença de Jesus no dia do julgamento final exigem o resgate dos valores da comunhão cristã de acordo com o testemunho da igreja neotestamentária (Atos 2.42-47; 4.32-25).
Conclusão
A história de dois amigos ilustra a atitude correta que devemos ter em relação à volta do Senhor para o julgamento final. Eram dois jovens amigos. Um deles estudou e se tornou um brilhante advogado. O outro enveredou-se pelo caminho do crime. Eles se encontraram certo dia e o advogado ofereceu os seus serviços para ajudar o amigo a acertar suas contas com a lei. Essa oferta foi recusada, pois o criminoso apostava na impunidade. Por fim, foi preso e levado ao tribunal para que fosse julgado. Lá encontrou de novo o amigo e dirigiu-se a ele para aceitar a oferta feita há algum tempo. O amigo respondeu: Agora é tarde. Naquele tempo eu era advogado. Agora sou juiz e vou julgar e sentenciar você.
Saibamos aproveitar esse tempo da oportunidade da graça de Deus para sermos justificados pela fé, para demonstrarmos essa fé através das obras que glorificam a Deus e para ficarmos de pé diante do justo juiz quando ele se manifestar em glória.
www.ejesus.com.br