A teologia da libertação é um movimento teológico surgido na América Latina na década de 1960, que busca relacionar a fé cristã com a luta pelos direitos humanos e a justiça social. Ela tem como objetivo principal promover a libertação dos oprimidos e marginalizados, tanto no âmbito espiritual quanto no social e político.
A teologia da libertação surge em um contexto de grande desigualdade social e econômica na América Latina, em que a Igreja Católica era vista como aliada dos setores dominantes e conservadores da sociedade. Nesse contexto, a teologia da libertação se propõe a reinterpretar as escrituras e a tradição cristã à luz da realidade latino-americana, colocando o oprimido no centro da reflexão teológica.
A teologia da libertação tem como base a ideia de que a fé cristã deve estar a serviço da transformação da sociedade e da promoção da justiça. Ela enfatiza a solidariedade com os pobres e marginalizados, a defesa dos direitos humanos, a luta contra a opressão e a promoção da igualdade social e econômica.
A teologia da libertação tem sido criticada por alguns setores da Igreja Católica e por outros movimentos religiosos, que veem nela uma ameaça à ortodoxia doutrinária e à autoridade da instituição religiosa. No entanto, ela continua a influenciar muitos líderes religiosos e movimentos sociais na América Latina e em outras partes do mundo, que buscam construir uma sociedade mais justa e igualitária a partir da perspectiva da fé cristã.
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