Cruz & Credo
A expressão “CRUZ, CREDO!” faz parte da nossa cultura e explica muito do aspecto religioso da nossa sociedade. Surge como uma expressão de espanto diante de situações de medo, nojo, susto etc. No imaginário popular e no sincretismo das crenças religiosas do nosso país cheio de superstições e benzimentos, reagir assim diante de uma situação de possível ameaça funciona como uma espécie de “mantra” que bloqueia todas as ações malignas. Nós sabemos que essa expressão se trata apenas de uma reação de espanto. Mas o que nos interessa é o que está por trás dessas duas palavras que sintetizam em apenas 9 letras todo um conteúdo de espiritualidade e fé.
Cruz é, nada mais, nada menos, que o símbolo maior do cristianismo. O que representa e expressa de forma mais significativa toda nossa fé apontando para a história da salvação em Cristo Jesus. Vários símbolos poderiam representar e resumir a nossa fé de forma simples e objetiva, mas nenhum outro consegue fazer isso tão bem quanto a cruz. Nela, Jesus Cristo entrega sua vida por mim e por você. Nela, Ele derrama seu sangue para perdoar nossos pecados. Nela, Ele carrega sobre si todo castigo pelo nosso pecado. Nela, Ele sofre a mais terrível das dores: a de se sentir abandonado por Deus. Na cruz, nossa vitória é conquistada, a morte é vencida e somos perdoados.
O Credo é a tentativa de explicar a fé que professamos de forma sucinta através de palavras. Uma das confissões de fé mais antigas na Bíblia está registrada em Deuteronômio 26.5-10. Dentre os credos escritos pela igreja, ao longo de sua história, o Credo dos Apóstolos, ou Credo Apostólico, é o mais conhecido e utilizado. Apesar de ser atribuído à tradição dos Doze Apóstolos, estudiosos concluem que ele se desenvolveu à partir de pequenas confissões durante os batismos utilizadas pelas igrejas nos primeiros séculos.
No Credo, o que é básico na fé cristã se define e toma forma ao trabalhar a Trindade, a Igreja, a Vida Cristã e a Ressurreição. Assim, molda a fé cristã sobre pilares sólidos. Abre também espaço para nos aprofundarmos em cada uma das afirmações que ele apresenta, servindo de base para várias reflexões teológicas ao longo do tempo.
Autor: Não identificdo.
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