Existem no mundo hoje muitas coisas que podem levar o cristão a duvidar do amor de Deus.
Texto: Romanos 8:31-39
Transição
O Apóstolo Paulo faz quatro perguntas retóricas que nos ajudam a entender as provas e a certeza de que Deus nos ama. Estas perguntas nos levam a concluir com duas lógicas sobre o nosso relacionamento com Deus.
1. SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
A. Neste mundo teremos inimigos contra a causa do evangelho.
B. A questão aqui (C.K. Barrett) não é se nós estamos ao lado de Deus, mas se Deus está ao nosso lado. Se Deus está, então poderemos expor o nosso testemunhocom confiança que nada colocará em perigo a nossa salvação.
C. Deus é por nós é um resumo do que é o evangelho.
D. Paulo apresenta então três razões pelas quais ele crê que Deus é por nós:
a. Deus não poupou o seu próprio Filho
b. Ele entregou o seu Filho por nós (desistiu dele)
c. Tendo dado o seu Filho, não nos dará todas as outras coisas?
2. QUEM INTENTARÁ ACUSAÇÃO CONTRA OS ELEITOS DE DEUS?
1. Devemos primeiro atentar para a palavra eleitos. Hoje existe pouca compreensão da mesma e tem-se evitado falar sobre esta doutrina com medo de confundir as mentes.
2. A Bíblia todavia é clara em afirmar que Deus nos elegeu antes da fundação do mundo para sermos salvos em Jesus Cristo.
3. Assim sendo, a primeira acusação que pesava sobre nós, a de pecadores condenados ao inferno, foi retirada de nós por Cristo na cruz do Calvário.
a. Ele assumiu a nossa posição de pecador
b. Ele nos justificou perante Deus
4. Tendo efetuado a nossa salvação, que outro tipo de acusação poderia fazer o diabo?
a. Segundo Paulo, o diabo não tem mais autoridade para nos acusar diante de Deus
b. De todas as acusações, nós já somos justificados
3. QUEM CONDENARÁ OS ELEITOS DE DEUS?
1. A condenação por causa do nosso passado
a. O passado sem Cristo ~ já fomos justificados. Se a lei de Deus foi satisfeita, o poder condenatória do pecado foi destruído.
b. O passado mais recente ~ já fomos perdoados (se já temos confessado os nossos pecados)
2. A condenação por causa das ações no presente
a. Nada mais pesa sobre as nossas vidas
b. Somos livres para realizarmos os sonhos que Deus sonhou para as nossas vidas
3. A condenação futura
a. Somos recepientes da vida eterna
b. Todas as acusações que pesavam sobre nós foram levadas por Cristo.
4. Paulo apresenta 4 razões pelas quais não seremos mais condenados (34):
a. A morte de Cristo
b. A ressurreição de Cristo
c. A exaltação de Cristo
d. A intercessão de Cristo
4. QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DE CRISTO?
1. Se Deus é por nós; se não pode existir acusações contra nós; e se não podemos mais ser condenados, Paulo conclui que nada nos poderá separar do amor de Deus que está em Jesus Cristo.
2. Ser cristão não garante que não passemos por dificuldades. Paulo alista 17 coisas que possivelmente nos afastaria do amor de Deus:
– tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, morte, vida, anjos, principados, cousas do presente, cousas do porvir, poderes, alturas, profundidade e outras criaturas.
3. Portanto, qualquer destas coisas ainda que nos perturbem (as aflições Messiânicas) não tem poderes para nos afastar do amor de Deus. E se elas tem estes poderes, então Cristo não venceu todas as coisas em nosso favor.
**Estas 4 perguntas retóricas nos levam a duas observações lógicas**
1. Deus é poderoso o suficiente para sustentar as nossas vidas durante o tempo da nossa peregrinação.
2. Se Deus não é suficiente para sustentar a minha vida durante o tempo da minha peregrinação, então a vida cristã é uma tolice.
CONCLUSÃO:
1. Em Cristo, afirma Paulo, nós somos mais do vencedores. A vitória sobre as provações, portanto, independe das circunstâncias, pois ela foi conquistada na pessoa de Jesus Cristo.
2. Com Cristo nós entraremos na glória de Deus além da mera história e compartilharemos para sempre do seu imenso amor.