Vou seguir os passos de Jesus Cristo. Este é o desafio para a vida cristã e que você aprenderá neste belo sermão.
Texto: Hebreus 12.1-2
Introdução
A paz de Cristo. A Escritura Sagrada, em sua totalidade aponta para a pessoa de Jesus Cristo. O Novo Testamento mostra com clareza que o objetivo final de Deus é que os cristãos se assemelhem a Jesus Cristo. (Jo 13.15; Hb 12.2) A vida cristã deve moldar-se aos exemplos deixados pelo Mestre, o próprio Verbo que se fez carne e habitou entre nós. (Jo 1.14)
Ao olhar para as ações de Jesus, registradas nos evangelhos, devemos ser compelidos pelo Espírito Santo a seguir os seus passos e andar como Ele andou. O chanceler e reverendo da Universidade Presbiteriana Mackienzie, Dr. Augustus Nicodemus, em seu recente livro “O Ateísmo Cristão e Outras Ameaças à Igreja” define “ateísmo cristão” como o ato de professar ser cristão, mas viver como se o Deus que se professa não existisse.
Verdade indubitável é que Jesus se revela nos evangelhos como alguém prático e não apenas teórico. Suas obras deixaram o fariseu Nicodemos atônito, levando-o a declarar: “… Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele”. (Jo 3.2)
Em suma, nosso dizer (“eu sou cristão”) deve estar de acordo com a nossa conduta (“seguir os passos de Jesus”). O padrão normal da vida cristã deve refletir o caráter de Cristo, por meio de uma busca incessante da estatura completa de Cristo. (Ef 4.13)
O Apóstolo João, em sua primeira Carta declara: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou”. (1 Jo 2.6)
Sendo assim, vejamos:
- Jesus Cristo era humilde em suas atitudes. Humildade é ausência completa de orgulho e isso podia ser visto em Jesus.
“E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos”. (Mc 9.35)
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. (Fp 2.5-8)
I – Jesus Cristo viveu as alegrias e aflições da vida
Jesus era plenamente Deus e plenamente Homem. Tal afirmação é defendida com base nos seguintes argumentos: (1) Sentia emoções (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 20:34); (2) Sentia tristeza e angústia (Mt 26:37); (3) Sentia alegria (Jo 15:11; 17:13; Hb12:2); (4) Sentia indignação (Mc 3:5; 10:14); (5) Sentia ira (Mt 21: 12,13); (6) Se surpreende (Lc 7:9; Mc 6:6); (7) Se sente atormentado (Mc 14:33); (8) Se comove e chora (Jo 11:33,35,38). Ou seja, o Deus encarnado assumiu completamente a humanidade, tornando-se passível das mesmas limitações físicas e psicológicas comuns a todos os homens, expressando a sua humanidade inclusive através do choro, das lágrimas.
II – Jesus viveu em santidade.
Jesus é Aquele que “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. (Hb 4.15)
Viver em santidade é viver para os propósitos de Deus, para agradar a Deus, em vez de vivermos para nossos próprios interesses e prazeres.
III – Jesus amava as pessoas.
O escritor Paulo Brabo, em seu livro “Em 6 passos o que Jesus faria”, página 12, faz uma citação que parece escandalizadora, mas que é a pura verdade e tem respaldo bíblico:
“ (…) Jesus, que comia com estelionatários, bebia com agiotas e era amigão de prostitutas, tolerava aparentemente tudo em todos. “Eu não condeno você”, ele ousou blasfemar aos ouvidos da mulher adúltera. O rabi puxava conversa com divorciadas promíscuas, pousava sua mão sobre leprosos de que todos desviavam o olhar e dormia nas camas rendadas de inimigos do povo. O sujeito conseguiu o feito inédito de sustentar a fama de homem de Deus ao mesmo tempo que abraçava a escória da sociedade(…)”
“Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus”. (Rm 15.7)
CONCLUSÃO
Jesus é para nós a motivação para aceitarmos os companheiros cristãos que pensam diferente de nós e demais pessoas. Jesus aceitou todos os tipos de pessoas em seu reino: Judeus e Gentios, Escravos e Livres, Homens e Mulheres, Ricos e Pobres, Jovens e Idosos, pessoas de formação moral reta e pessoas com estilo de vida decadente.
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mt 22.39)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”. (João 13.15 ACF)
Decida mudar. Siga os passos de Jesus Cristo. Só assim poderás declarar-se “cristão”, que significa “pequeno Cristo”.
Autor: Pr. Anderson Vieira
Visite: http://www.ejesus.com.br