Era uma vez um rei que tinha um filho a quem amava com muita ternura. O rei deu ao menino tudo o que de melhor lhe podia dar. Havia criados à sua disposição, professores que o ensinavam, procurando torná-lo grande e sábio. Apesar de tudo, o jovem príncipe não se sentia feliz. Trazia sempre uma ruga na testa e vivia a desejar alguma coisa que não possuía.
Um belo dia, aparece um mágico na corte. Viu o menino e disse ao rei: “Posso tornar feliz o vosso filhos, mas tereis de pagar-me uma grande quantia para que eu vos desvende o segredo”. “O que quer que pedirdes ser-vos-á concedido”, respondeu o rei. O preço foi pago. O mágico levou o menino a um quarto fechado. Escreveu, com uma substância branca, algumas palavras sobre um papel. Em seguida deu uma vela ao menino dizendo-lhe que a acendesse e a colocasse debaixo do papel para poder ler o que nele estava escrito.
O mágico se retirou. O menino fez conforme lhe fora recomendado, e as letras brancas tomaram uma bela totalidade azul. No papel estava escrito simplesmente isto: “Pratique um ato de bondade todos os dias!” O príncipe pôs em prática o que o segredo lhe revelara, tornando-se, daí em diante, o mais feliz de todos os meninos do reino.