Sete Pecados Capitais – Preguiça

Nossa reflexão hoje será sobre a preguiça, o quarto dos sete pecados capitais. A preguiça é um pecado de omissão. Quando o assunto é preguiça não há uma atitude negativa, mas sim a ausência de atitudes positivas.

Os pecados sobre os quais estamos refletindo são chamados capitais porque abrem portais para que a alma humana demonstre seu afastamento de Deus. Pecados que, por assim dizer, chamam outros pecados e lhe dão vez e voz. Para esses pecados capitais temos encontrado nas Escrituras, tanto nas bem-aventuranças quanto na oração modelo de Jesus, os recursos que nos auxiliam a permanecer longe deles e próximos da graça de Deus.

Sob esse aspecto, a preguiça como a conhecemos não parece ser tão capital assim. Hoje em dia, na verdade, ela se tornou até simpática, desejada por quase todo mundo e alvo de inúmeras campanhas publicitárias. Preguiça, espreguiçar, espreguiçadeira, chinelo de dedo, férias, sono, descanso, o que há de mal nisso? Será que a preguiça é algo tão sério assim, que mereça ser considerada um pecado capital?

O que a preguiça não é

A preguiça listada como um dos sete pecados capitais precisa ser melhor definida para que compreendamos sua seriedade. Ela é muito mais que falta do que fazer, indolência ou letargia, embora essas atitudes acompanhem muitos preguiçoso. A preguiça dos sete pecados capitais também não é a desocupação nem a despreocupação (que em excesso torna a pessoa relapsa). Além disso, preguiça não é depressão, embora a tristeza profunda possa ter origem nesse pecado capital.

O que a preguiça é

A preguiça, que era descrita nas primeiras relações dos pecados capitais como acídia, é uma condição de desânimo espiritual explícito de quem desistiu de buscar a Deus, ao bom e ao belo.

Acídia é uma lassidão de espírito, de sentimento, e também de corpo, um desânimo em relação ao valor das coisas concernentes a Deus. É a desistência de investigar e de compreender sobre as coisas que dizem respeito ao espírito.

Os cristãos da idade média falavam da preguiça como “o demônio do meio-dia”. É aquele tipo de tédio, de tristeza que assola a alma humana em plena luz do dia. Hoje, usamos expressões como “falta de interesse pela vida”, “desesperança”, “paralisia da vontade” e “tédio indiferente”.

Essa tristeza, chamada acídia, e apelidada de preguiça, assola a vida daqueles que, ao se depararem com as coisas relativas ao Espírito e constatarem sua grandeza ficam paralisados e se enchem de medo. São pessoas que têm medo de que algo muito bom lhes aconteça. A acídia é uma espécie de humildade corrompida, que desacredita da vontade de Deus em nos fazer o bem porque não reconhece em Deus o Bem Supremo.

(19) Então, partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande e terrível deserto que vistes, pelo caminho da região montanhosa dos amorreus, como o SENHOR, nosso Deus, nos ordenara; e chegamos a Cades-Barnéia. (20) Então, eu vos disse: tendes chegado à região montanhosa dos amorreus, que o SENHOR, nosso Deus, nos dá. (21) Eis que o SENHOR, teu Deus, te colocou esta terra diante de ti. Sobe, possui-a, como te falou o SENHOR, Deus de teus pais: Não temas e não te assustes. (22) Então, todos vós vos chegastes a mim e dissestes: Mandemos homens adiante de nós, para que nos espiem a terra e nos digam por que caminho devemos subir e a que cidades devemos ir. (23) Isto me pareceu bem; de maneira que tomei, dentre vós, doze homens, de cada tribo um homem. (24) E foram-se, e subiram à região montanhosa, e, espiando a terra, vieram até o vale de Escol, (25) e tomaram do fruto da terra nas mãos, e no-lo trouxeram, e nos informaram, dizendo: É terra boa que nos dá o SENHOR, nosso Deus. (26) Porém vós não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do SENHOR, vosso Deus. (27) Murmurastes nas vossas tendas e dissestes: Tem o SENHOR contra nós ódio; por isso, nos tirou da terra do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus e destruir-nos. (28) Para onde subiremos? Nossos irmãos fizeram com que se derretesse o nosso coração, dizendo: Maior e mais alto do que nós é este povo; as cidades são grandes e fortificadas até aos céus. Também vimos ali os filhos dos anaquins. (29) Então, eu vos disse: não vos espanteis, nem os temais. (30) O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, segundo tudo o que fez conosco, diante de vossos olhos, no Egito, (31) como também no deserto, onde vistes que o SENHOR, vosso Deus, nele vos levou, como um homem leva a seu filho, por todo o caminho pelo qual andastes, até chegardes a este lugar. (32) Mas nem por isso crestes no SENHOR, vosso Deus, (33) que foi adiante de vós por todo o caminho, para vos procurar o lugar onde deveríeis acampar; de noite, no fogo, para vos mostrar o caminho por onde havíeis de andar, e, de dia, na nuvem. (34) Tendo, pois, ouvido o SENHOR as vossas palavras, indignou-se e jurou, dizendo: (35) Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá a boa terra que jurei dar a vossos pais, (36) salvo Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos, porquanto perseverou em seguir ao SENHOR. (Deuteronômio 1:19-36)

Tem o SENHOR contra nós ódio; por isso, nos tirou da terra do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus e destruir-nos.

É assim que você olha para vida? É assim que você olha para Deus? É difícil para você acreditar que o Senhor lhe deseja coisas boas? Você está sempre tentando escapar Dele como um pequeno inseto tentando não ser destruído? É provável que você não conheça bem Deus criador do universo! Porque o medo nasce e cresce no vazio do desconhecimento, da falta de intimidade.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos crentes de Éfeso, revela seu desejo intenso de que os irmãos daquela cidade tivessem prazer em investigar e conhecer o amor de Deus revelado em Cristo Jesus. O resultado dessa aventura de investigação sobre o amor de Deus é sermos tomados da Sua plenitude, isto é enxergarmos o sentido da vida assim como Ele a vê.

(14) Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, (15) de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, (16) para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; (17) e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, (18) a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade (19) e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. (Efésios 3:14-19)

Sabemos que nossos recursos interiores são escassos e pouco eficazes para dar sentido à existência porque sabemos por experiência própria que em nós mesmos não há bem algum. Se, além disso, rejeitamos a graça e o amor de Deus, como fez o povo de Israel ali no deserto, rejeitamos o próprio Deus como o Bem supremo, O resultado é tristeza profunda e a perda do gosto pela vida que consome os que sofrem com a preguiça.

A gravidade da acídia está exatamente na apatia diante da graça de Deus e na rejeição ao projeto de Deus para a vida. Ao rejeitar o Senhor como o Sumo Bem, a pessoa dominada pela acídia é como alguém no 20° andar de um prédio em chamas que tranca a porta do apartamento, impedindo os bombeiros de salvá-lo, joga as chaves pela janela e senta no sofá da sala se lamentando do calor e da fumaça.

Deus não nos criou para a tristeza

John Piper, escritor e teólogo cristão, publicou um livro chamado Teologia da Alegria. Nesse livro, ele procura demonstrar que Deus nos criou para o prazer e a alegria, não para a tristeza e a depressão. Ele nos fez em condições de usufruirmos dessa felicidade plena que está reservada para aqueles que a buscam nele mesmo, que é o Bem Supremo. Deus é a expressão máxima de alegria e satisfação e nos fomos criados com um dispositivo que nos induz a buscar essa plena realização.

É por isso que Gregório Magno, em suas reflexões sobre a acídia, afirma que “ninguém pode permanecer por muito tempo em tristeza, sem prazer”. É por isso também que a acídia trás consigo o desespero: Desespero de livrar-se da tristeza e encontrar alegria e significado para a vida.

Naturalmente, nós nos afastamos daquilo que nos entristece e buscamos aquilo que nos alegra. E quando nada relativo a Deus nos agrada, acabamos por buscar alegria, satisfação e prazer em qualquer outra coisa, ainda que essas coisas ofereçam apenas pequenas doses de alegria, uma satisfação de curta duração.

A acídia então faz dois convites àqueles que se tornam indiferentes à Graça de Deus: o primeiro é um convite ao torpor e à pusilanimidade; o outro, ao ativismo e à inquietação.

Torpor e pusilanimidade são o lado mais conhecido da preguiça. Sem ver sentido nem direção para a vida, o preguiçoso se abandona, pratica uma espécie de suicídio da alma. O escritor de Provérbios faz uma verdadeira ressonância magnética do torpor que toma conta do homem dominado pela acídia.

O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra. (Provérbios 20:4)

O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar. (Provérbios 21:25)

(13) Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. (14) Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim, o preguiçoso, no seu leito. (15) O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca. (16) Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que sabem responder bem. (Provérbios 26:13-16)

(6) Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. (7) Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, (8) no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. (9) Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? (10) Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, (11) assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado. (Provérbios 6:6-11).

Em nossos dias o torpor provocado pela acídia é cantado em verso e prosa e louvado pelos círculos culturais como uma expressão de vida legítima e satisfatória.

Zeca Pagodinho canta um refrão muito conhecido da composição de Serginho Meriti, que tem se tornado o hino de uma geração “Deixa a vida me levar (vida leva eu)”. O restante da letra (que ninguém sabe nem canta) é até interessante, mas o refrão, cantado em mesas de bar e treinamentos de recursos humanos, é um convite ao torpor e ao abandono de si mesmo.

Expressões do tipo “tô nem aí”, “pra mim tanto faz”, “e eu com isso” revelam a indiferença de gerações que não se importam com nada. Vivem numa preguiça monótona e desinteressada, desapaixonada, que não têm valores pelos quais lutar.

Soren Keirkegaard, foi um dos principais filósofos e pensadores cristãos do século XX. Refletindo sobre a cultura do final do seu século, ele afirma o seguinte:

“Que outros se queixem da perversidade de nossa era; minha queixa é apenas essa: ela é desgraçada, pois lhe falta paixão.”

Meu irmão, se a sua vida tem sido marcada pela apatia, reconheça hoje que o Senhor lhe chama a reconhecer o seu pecado, a abandonar a preguiça que rejeita o Bem Supremo e a arriscar-se na aventura de viver intensamente sua caminhada cristã. Você precisa restaurar sua confiança no amor e na bondade do Senhor. Ouça o que diz a palavra de Deus:

(1) Antigamente, por terem desobedecido a Deus e por terem cometido pecados, vocês estavam espiritualmente mortos. (2) Naquele tempo vocês seguiam o mau caminho deste mundo e faziam a vontade daquele que governa os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora controla os que desobedecem a Deus. (3) De fato, todos nós éramos como eles e vivíamos de acordo com a nossa natureza humana, fazendo o que o nosso corpo e a nossa mente queriam. Assim, porque somos seres humanos como os outros, nós também estávamos destinados a sofrer o castigo de Deus. (4) Mas a misericórdia de Deus é muito grande, e o seu amor por nós é tanto, (5) que, quando estávamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de Deus vocês são salvos. (6) Por estarmos unidos com Cristo Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para reinarmos com ele no mundo celestial. (7) Deus fez isso para mostrar, em todos os tempos do futuro, a imensa grandeza da sua graça, que é nossa por meio do amor que ele nos mostrou por meio de Cristo Jesus. (Efésios 2:1-7 NTLH).

Ativismo e inquietação são o lado menos conhecido da acídia. Pode parecer estranho, mas uma das formas pelas quais a preguiça se expressa é através do ativismo. É quando se tenta desesperadamente preencher o vazio da alma e a ausência do Bem Supremo por todo e qualquer tipo de prazer.

É como se outro homem, também dominado pela acídia e descrente sobre a bondade de Deus, no 20° andar do mesmo prédio em chamas, decidisse gastar os poucos minutos que lhe restam em uma busca desesperada por satisfação, em vez de buscar salvação para sua vida

É quando a tristeza da alma busca alegria na droga, no álcool, no tranqüilizante, na posse de bens, no trabalho em excesso, no jogo, no consumismo, no sexo desregrado, na adrenalida do perigo, ou em qualquer outro tobogã de compulsão.

Ativismo e inquietação não são antídotos contra a preguiça, como pregam alguns; São um jeito culturalmente aceito (até desejável por alguns) de expressar a tristeza pela falta de sentido de nossas vidas.

Você pode pensar que é um absurdo o que eu estou dizendo: todo mundo corre, se esforça, se priva da família por um tempo e faz sacrifícios enormes para alcançar realização profissional e pessoal. Será que não vale a pena?

Será que é o sucesso, o conforto e o bem-estar que teremos no futuro não justificam trabalhar desesperadamente hoje? Será que o reconhecimento e o status não são um bom motivo para a ansiedade que consome as almas em nossa sociedade?

Há um personagem da Bíblia que experimentou tudo que era possível em termo de prazer, realizou tudo que alguém poderia desejar, possuiu tudo o que desejou o seu coração. Vamos ver o que ele diz sobre isso.

(4) Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. (5) Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. (6) Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. (7) Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. (8) Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres. (9) Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. (10) Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas. (11) Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol. (12) Então, passei a considerar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia. Que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. (13) Então, vi que a sabedoria é mais proveitosa do que a estultícia, quanto a luz traz mais proveito do que as trevas. (14) Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o estulto anda em trevas; contudo, entendi que o mesmo lhes sucede a ambos. (15) Pelo que disse eu comigo: como acontece ao estulto, assim me sucede a mim; por que, pois, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse a mim mesmo que também isso era vaidade. (16) Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto! (17) Pelo que aborreci a vida, pois me foi penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento. (18) Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim. (19) E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade. (20) Então, me empenhei por que o coração se desesperasse de todo trabalho com que me afadigara debaixo do sol. (Eclesiastes 2:4-20)

O que fazer com os valores de um mundo caótico que não teme ao Senhor e nos apresenta prazeres mil em substituição ao Bem Supremo? Como lidar com a tentação de abandonar a Graça de Deus e virar as costas às coisas relativas ao Espírito? Como reagir quando somos chamados a desmanchar nossas próprias vidas em busca de alegria como quem risca com um giz no asfalto da rua até que ele se acabe?

(3-5) Se alguém vier ensinar qualquer doutrina falsa, e se não segue este ensino que é baseado nas salutares palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e na doutrina que é o alicerce de uma vida com Deus, então é porque é soberbo. São pessoas vítimas da ignorância; não fazem mais do que delirar sobre questões inúteis, provocando batalhas de palavras, que provocam invejas, discórdias, difamações e calúnias. São disputas entre gente de entendimento corrompido, fugindo à verdade, pensando que o caminho cristão poderia ser um meio de obter lucros.

(6) Contudo, a verdadeira religião traz satisfação e é uma grande riqueza. (7) Porque nada trouxemos para este mundo, e é evidente que nada levaremos dele. (8) Por isso, estejamos satisfeitos se tivermos alimento e roupa para nos vestirmos.

(9) Mas aqueles que querem a todo o custo enriquecer, sujeitam-se às armadilhas do pecado e às solicitações para o mal; tornam-se vítimas de paixões tão loucas como prejudiciais, e que sempre precipitam as pessoas na ruína e na perdição. (10) O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa disso já muitos se desviaram do caminho da fé, criando assim nas suas vidas muitas aflições e sofrimentos.

(11) Mas tu, que és um homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, o caminho de Deus, a vida da fé, o amor cristão; aprende a ser perseverante e bondoso. (12) Empenha-te a fundo no combate da fé, vive plenamente a posse da vida eterna. É para isso que Deus te convoca.

(17) Diz aos ricos deste mundo que não sejam altivos, que não ponham a sua esperança nas riquezas, que são coisas instáveis, mas que ponham a sua confiança no Deus vivo, que nos dá generosamente tudo, para a nossa satisfação. (18) Que pratiquem antes o bem, que enriqueçam, mas em obras de justiça, que aceitem de boa vontade repartir com os necessitados os ganhos de que beneficiam; que sejam generosos. (19) Ao fazer isto, eles estarão a armazenar o seu tesouro como uma boa garantia para o futuro a fim de poderem alcançar a vida real. (1 timóteo 6:3-19)

Um chamado de Deus

Meu irmão, a palavra de Deus lhe chama hoje a tomar uma decisão. Ela lhe desafia a acolher ao Senhor e rejeitar a acídia e a preguiça!

(A) O Senhor lhe chama a rejeitar o torpor. O Senhor lhe chama a levantar-se do seu sono, a pôr-se sobre os seu pés com coragem e confiar na bondade Dele. O Senhor lhe diz hoje:

(11) Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. (12) Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. (13) Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. (14) Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; Jeremias 29:11-14

(B) O Senhor lhe chama a rejeitar o ativismo. O Senhor lhe chama a dobrar os seus joelhos e descansar na soberania dele sobre a sua vida. O Senhor lhe diz hoje:

(31) Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? (32) Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; (33) buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

(34) Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. (Mateus 6:31-34)

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