Neste Sermão aprenderemos sobre a exigência da Fé.
Texto: João 3.16
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
A essência do evangelho
Esta é a terceira semana que nós estamos numa série de mensagens em João 3.16. Esse texto é maravilhoso e vale a pena cada segundo investido. Além de tratar das 1 questões principais da existência (isto é: Deus, amor, fé e eternidade), ele 2 apresenta um resumo do evangelho. E não é só isso.
João 3.16 * conecta as questões principais da vida com o evangelho de Jesus Cristo, de uma forma que nos ensina a viver para a glória de Deus. **Estamos chamando essa serie de mensagens de “A essência do evangelho”.
O risco de perecer
Na primeira mensagem, nós estudamos o risco de perecer. Aprendemos que o evangelho nos ensina a viver e a morrer corajosamente. Em Cristo não há mais condenação nem maldição. A morte deixou de ser inimiga. Ela se tornou aliada. O cristão sabe que, ainda que morra, ele viverá eternamente.
A prova de amor
Contra o risco de perecer sob a ira de Deus, há o projeto divino de nos salvar da morte ou do castigo eterno; isto é: o amor de Deus (Rm 5.9).
O amor de Deus também nos comunica valor, nos confere estima e nos conforta com afetos de justiça. Saciados com o amor de Deus, nós passamos a viver para servir e dar a vida pelo próximo.
O iluminismo (retratado na minissérie Ligações Perigosas, que foi exibida pela Rede Globo em janeiro de 2016) ensinou a fórmula que Augusto de Valmont (criado por Pierre Choderlos de Laclos, na França do século XVIII) adotava para a sua vida privada: “Quem exerce o poder não ama. Se amar, perde o controle (e o poder)”. O cristianismo, porém, ensina que se não fosse o amor soberano de Deus o mundo já teria sido destruído pelos descontroles do pecado.
A exigência de fé
Hoje nós estudaremos sobre a fé. O tema é de suprema importância. É o elo de ligação entre nós e o amor de Deus; entre nós e a vida eterna; entre nós e o Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus.
Autoestima e fé do brasileiro
Em matéria de fé, nós, brasileiros, nos achamos especialistas. Por exemplo… a agência de notícias Reuters divulgou pesquisa, em 2011, mostrando que o nosso país é um dos três que mais acreditam em Deus (atrás apenas da Indonésia e da Turquia). O Censo de 2010, realizado pelo IBGE, apontou que, entre católicos e evangélicos, 86,8% dos brasileiros são cristãos.
Um dado ainda mais interessante sobre a fé dos brasileiros pode ser observado na pesquisa do instituto Data Popular, divulgada em junho de 2013. Os números mostram que 84% dos jovens, entre 18 e 30 anos, têm fé. Agora, veja bem. Dos 84%, 53% falaram da fé que eles têm em si mesmos. Apenas 31% deles confessaram confiar o seu futuro nas mãos de Deus. Esse resultado fez com que o instituto descrevesse os jovens brasileiros como gente que tem “autoestima e fé em Deus”. Eu diria que o brasileiro tem a “religião da autoestima”.
A exigência de fé
Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Mas, que tipo de fé? Se nos enganarmos acerca da natureza da fé, tudo na vida cristã dará errado. Haja vista o texto de João 3.16…
Jo 3.16 | “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Sem fé nós perecemos, sem fé nós não desfrutamos do amor de Deus, sem fé não existe vida eterna. Portanto, minha intensão para hoje a noite é responder a cinco perguntas essenciais sobre o tipo de fé que agrada a Deus.
Basta ter fé?
Por que alguns não têm fé?
O que é ter fé?
Por que ter fé?
Como manter a fé?
1. Basta ter fé?
Um bom lugar para se estudar sobre a fé é o Evangelho de João. Merrill Tenney o chamou de “Evangelho da fé”. O verbo “crer” ocorre mais de 90 vezes nesse Evangelho. Em Mateus, por exemplo, ele ocorre apenas 11 vezes. Em Marcos, 12 vezes. Em Lucas, 9 vezes.
João não apenas aponta o que é ter fé genuína (como veremos a seguir), ele revela que existe um tipo de fé que não é fé verdadeira, isto é: um tipo de “crer” que não salva. Isso mesmo! Aprendemos com o Evangelho de João que, tantas vezes, “crer” pode ser um ato falso ou deficiente que não agrada a Deus e, portanto, não salva.
Uma aparência de fé
João destaca que muitos podem, de fato, estar vivendo de uma aparência de fé. Observe:
Jo 2.23-25 | 23 Enquanto estava em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos viram os sinais miraculosos que ele estava realizando e creram em seu nome. 24 Mas Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos. 25 Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem.
O que está acontecendo aqui?
João está nos mostrando que, o que muita gente chama de fé, nada mais é do que um encantamento com o poder de Jesus. Esse tipo de crença (egoísta, supersticiosa, ocultista, idólatra, nacionalista) não o impressionava, aliás, dela o Senhor se afastava!
Jo 6.14-15 | 14 Depois de ver o sinal miraculoso que Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: “Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo”. 15 Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte.
Essa aparência de fé (que é apenas encantamento com o poder), esse tipo de crer que desagrada a Deus, fica ainda mais evidente na vida dos irmãos de Jesus:
Jo 7.1-4 | 1 Depois disso Jesus percorreu a Galiléia, mantendo-se deliberadamente longe da Judéia, porque ali os judeus procuravam tirar-lhe a vida. 2 Mas, ao se aproximar a festa judaica das cabanas, 3 os irmãos de Jesus lhe disseram: “Você deve sair daqui e ir para a Judéia, para que os seus discípulos possam ver as obras que você faz. 4 Ninguém que deseja ser reconhecido publicamente age em segredo. Visto que você está fazendo estas coisas, mostre-se ao mundo”. 5 Pois nem os seus irmãos criam nele.
Sabe o tipo de fé que alguns têm, mas que é apenas para os outros? Pois bem, essa era a forma de crer dos irmãos de Jesus. Apenas uma aparência de fé.
Uma distorção da fé
Além da aparência de fé, o Evangelho de João nos mostra um tipo de fé que, na verdade, é uma distorção da fé. É a fé sem a Palavra de Deus. Fé na fé. Pensamento positivo travestido de fé. Observe:
Jo 8.31-38 | 31 Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. 32 E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. 33 Eles lhe responderam: “Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres? (…) 37 Eu sei que vocês são descendentes de Abraão. Contudo, estão procurando matar-me, porque em vocês não há lugar para a minha palavra. 38 Eu lhes estou dizendo o que vi na presença do Pai, e vocês fazem o que ouviram do pai de vocês”.
Perceberam? Aqueles que disseram crer, estavam tentando matar Jesus. Por quê? Neles não habitava a Palavra, mas a tradição, a superstição e a distorção de seus antepassados.
Não basta ter fé!
João, portanto, nos ensina que não basta ter fé. Crer apenas não é suficiente. Afinal, pode ser apenas uma aparência de fé ou uma distorção da fé, e não uma fé verdadeira.
2. Por que alguns não têm fé?
Se de um lado muitos têm uma aparência de fé ou cultivam uma distorção da fé, do outro muitos não têm fé, e ponto! Por quê? Observe:
Jo 5.41-44 | 41 “Eu não aceito glória dos homens, 42 mas conheço vocês. Sei que vocês não têm o amor de Deus. 43 Eu vim em nome de meu Pai, e vocês não me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão. 44 Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único?”
João está dizendo que é impossível crer em Cristo, com fé genuína, enquanto o coração estiver nutrindo um caso de amor com a opinião e o elogio dos homens. A fé não pode coexistir com a autoexaltação (com a fé em si mesmo). Ela é impossível para quem está apaixonado, ou melhor, aprisionado pela escravidão do aplauso. Quem ama a glória dos homens jamais conseguirá ter fé genuína em Cristo Jesus.
3. O que é ter fé?
Agora, o que é ter fé? O que é crer de verdade?
No Evangelho de João, fé tem alguns sinônimos. O principal deles é crer, conforme está em João 3.16 – “para que todo o que nele crer”. Outro sinônimo é amor.
Logo depois de João 3.16 nós lemos o seguinte:
Jo 3.19-21 | 19 Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más. 20 Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. 21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus”.
Além de “amor”, fica claro que “ir” é outro sinônimo de fé no Evangelho de João. Vimos isso em João 3.21. Quem ama vai até Cristo. Mas há outros indícios de que fé e ir a Cristo são a mesma coisa. Por exemplo…
Jo 5.39-40 | 39 Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; 40 contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida.
Jo 6.37 | Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.
Jo 6.44 | Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia.
Isso significa que, no Evangelho de João, a fé salvadora ou o crer verdadeiramente é o ato do coração que ama e é por esse amor levado a Cristo. Crer não é um simples consentimento mental. Crer envolve afetos e ações. Fé envolve: cabeça (cognição), coração (emoção) e comportamento (atitude).
Crer é receber a Cristo como precioso, pois o que emana dele (a sua luz) é para ser amado e não odiado. Nossos afetos nos levam a Jesus. Nossas emoções nos fazem recebê-lo no coração. Isso é fé.
Jo 1.11-12 | 11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.
Ir a Jesus, receber a Jesus, amar a Jesus, crer em Jesus, tudo isso é fé genuína. Mas tem mais.
Crer é também ir a Jesus para matar a fome e saciar a sede.
Jo 6.35 | Então Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.”
Crer em Jesus é comer e beber de tudo o que Jesus é, a ponto de dizer que a sede da alma é saciada no Senhor. John Piper disse assim:
“Quando cremos em Jesus da forma exposta por João, as promessas do Senhor são tão satisfatórias e recompensadoras que não somos dominados pelos prazeres sedutores do pecado – nós vencemos a cobiça, a ganância, enfim, o pecado”.
Veja…
Jo 4.13-14 | 13 Jesus respondeu: “Quem beber desta água terá sede outra vez, 14 mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”.
Ter fé, portanto, é reconhecer que existe sede na alma, que há fome no coração (fruto do pecado que nos separou da fonte da vida), que essa fome e essa sede são insaciáveis, exceto no coração de quem vai a Cristo, de quem ama a Cristo, de quem crê em Cristo, de quem come e bebe de Cristo:
Jo 7.37-39 | 37 No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. 39 Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado.
Ter fé é crer de todo o coração; é amar a Jesus; é ir a ele para se matar a fome e a sede da alma nele e somente nele.
4. Por que ter fé?
A fé, da forma como o Evangelho de João nos apresenta, é a única forma de se glorificar a Deus. O autor de Hebreus entendeu bem isso:
Hb 11.6 | Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
A fé nos faz reconhecer que somos carentes de ajuda e de perdão.
A fé nos leva à fonte da vida, que é Deus.
A fé nos faz desejar Jesus como alguém que é precioso, único e indispensável.
A fé honra o Senhor. Além do que, Deus é o autor e o consumador da nossa fé (Hb 12.2). A fé é presente de Deus (Ef 2.8). Ela não é obra meramente humana, mas algo dado pelo Senhor a nós. Os que creem, assim o fazem por que são de Deus. Eles são, antes de tudo, as suas ovelhas amadas desde a fundação do mundo:
Jo 1.12-13 | 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, 13 os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.
Jo 8.45-47 | 45 No entanto, vocês não creem em mim, porque lhes digo a verdade! 46 Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não creem em mim? 47 Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus”.
Por que ter fé? Porque foi por meio da fé que Deus escolheu levar a si as ovelhas que ele amou desde a eternidade:
Jo 10.25-28 | 25 Jesus respondeu: “Eu já lhes disse, mas vocês não creem. As obras que eu realizo em nome de meu Pai falam por mim, 26 mas vocês não creem, porque não são minhas ovelhas. 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão.
A coisa mais surpreendente aqui nesse texto é que não se tornam ovelhas aqueles que creem, mas creem somente aqueles que são ovelhas. De novo, a fé foi a maneira que Deus escolheu de salvar as suas ovelhas:
Jo 6.63-65 | 63 “O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida. 64 Contudo, há alguns de vocês que não creem”. Pois Jesus sabia desde o princípio quais deles não criam e quem o iria trair. 65 E prosseguiu: “É por isso que eu lhes disse que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai”.
Por que ter fé? A fé glorifica a Deus. Ela é o meio escolhido por Deus para salvar as suas ovelhas. Foi isso que João deixou bem claro ao revelar o propósito pelo qual ele escreveu o seu Evangelho. Ele disse:
Jo 20.31 | Mas estes [sinais] foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome.
A fé é a única maneira de sermos salvos e de nos mantermos satisfeitos em Deus.
5. Como manter a fé?
A última pergunta que nós precisamos responder é a seguinte: “Como manter a fé? Como permanecer ‘crente’?” Simples. Seguir crendo!
Jo 3.16 | “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O verbo “crer” está no presente ativo, ou seja: crer é uma ação contínua. Aliás, “crer” é um ato contínuo em João. Isso fica ainda mais claro no texto que lemos anteriormente. Observe atentamente:
Jo 20.31 | Mas estes foram escritos para que vocês creiam [aoristo: “venham crer”] que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo [presente: “sigam crendo”], tenham vida em seu nome.
João está dizendo que tudo o que ele escreveu foi para fazer nascer e para manter nutrida a fé do “crente”.
Crer é um ato contínuo. Isto é: eu devo confiar na sua Palavra, eu preciso seguir amando a Cristo, tenho que ir a ele a todo instante, devo crer nele em todas as horas, devo matar minha fome e saciar minha sede nele até o fim da vida.
É justamente aqui que surge o problema, pois tantas e tantas vezes nós sentimos o coração sem amor por Jesus, sem fome e sem sede de Deus, indisposto a ir até o Cristo. E aí, o que fazer? Como manter a fé?
** Importante: Que ninguém jamais pense que a nossa fé só honrará a Deus quando nós estivermos transbordando de afetos de prazer, de alegria, de amor e de esperança no Senhor. Não! É importante que se saiba que há três estágios no movimento em direção à experiência ideal de fé. John Piper sugere o seguinte:
- O estágio final – É aquele em que a alma transborda de alegria e de satisfação em Deus. São os bons e raros momentos com Deus.
- O estágio intermediário – É aquele que desfrutamos com mais frequência; isto é: não sentimos alegria nem satisfação plena, mas temos fome, temos sede e temos desejo por Deus.
- O estágio inicial ou inferior – É aquele onde toda fé genuína começa e aonde com frequência retorna para um período escuro da alma. É o deserto do coração. A gente sabe na cabeça, mas não sente no coração. Nessas horas, que fazer? Esperar com paciência no Senhor!
Seja em que estágio for, a maneira de nos mantermos “crentes”, de nutrirmos a nossa fé pode ser extraído de dois textos de João.
Jo 7.37-39 | 37 No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. 39 Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado.
Jo 20.31 | Mas estes foram escritos para que vocês creiam [aoristo: “venham crer”] que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo [presente: “sigam crendo”], tenham vida em seu nome.
Viu? Há quatro coisas indispensáveis:
A Palavra
O Espírito
A oração
O tempo de Deus (Quantas vezes eles estiveram naquela festa sem Jesus!)
Leia. Ore. Clame pelo Espírito. Agarre-se às promessas de Jesus e espere com paciência no Senhor.
A exigência de fé
De tudo o que dissemos, permitam-me deixar três desafios a você:
Examine a sua fé;
Alimente a sua fé;
Clame a Deus por fé.
Examine a sua fé:
Que tipo de fé é a sua?
Uma fé aparente?
Uma fé distorcida?
Não há fé? Examine a sua fé.
Alimente a sua fé:
Espere em Deus.
Leia a Palavra de Deus.
Peça pelo Espírito de Deus.
Encoraje-se com exemplos de homens e mulheres de Deus.
Clame a Deus por fé:
Peça que Deus leve você a Jesus.
Peça que Deus encha seu coração de amor por Jesus.
Peça que Deus te dê fome e sede de Jesus.
Só ele pode fazer isso!
A fé é essencial para a salvação e para a vida plena em Deus:
Jo 3.16 | “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Clame a Deus e tenha fé em Jesus Cristo!
Receba-o e deleite-se nele em seu coração.
Autor: Pr. Leandro B. Peixoto
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