Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas “em ordem”.
Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.
Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.
– Tem mais uma coisa! Disse excitada
– Do que se trata? Perguntou o amigo.
– Isto é muito importante. – a mulher continuou – Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita.
O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.
– Isto é uma surpresa para você, não é? A jovem mulher perguntou.
– Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido. Respondeu o amigo.
A mulher então explicou.
– Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: “Mantenha o seu garfo”. Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir… como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!
– Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão e então perguntarão “para que é o garfo?”. Então quero que lhes diga: “ela mantém seu garfo porque o melhor está por vir”.
Tradução Sergio Barros