Introdução
Quem é Jesus Cristo?
No Brasil tão religioso como o nosso, essa pergunta quase que não faz sentido. Todos nós sabemos quem é Jesus Cristo.
É possível seguir a um Cristo que não existe? Por exemplo: um Cristo fabricado pela religião; um Cristo inventado pela filosofia; um Cristo modelo pelas muitas ideologias.
A minha pergunta básica é esta: O que Cristo que eu e você professamos seguir é o mesmo Cristo do Novo Testamento?
Transição
Para responder a esta pergunta, voltemos as nossas atenções ao Evangelho de Marcos. Eu gostaria de apresentar a você o Cristo que foi enviado por Deus.
1. Jesus de Nazaré da Galiléia
A. O Cristo da Escrituras é de Nazaré
(1) Nazaré: A cidade é tão insignificante que não aparece citada no AT.
• O espírito imundo conhecia que Jesus era de Nazaré (1.24).
• A criada do sumo sacerdote perguntou a Pedro se ele estivera com Jesus, o Nazareno (14.67).
• O anjo no túmulo disse às mulheres que Jesus, o Nazareno não estava morto mas havia ressuscitado.
(2) Nazaré não pode produzir nada de bom
• João 1.46: “Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.”
B. O Cristo das Escrituras é da Galiléia
(1) Galiléia fica ao norte de Israel. Os sábios de Jerusalém consideram os galileus como ignorantes e de onde não poderia vir o Messias (Jo 7.44-52).
(2) Galiléia: Indicando que provavelmente os leitores de Marcos não conheciam a região. “Pode alguma coisa boa vir da Galiléia?”
(3) O que significa para nós nos dias atuais que Jesus veio de Nazaré da Galiléia?
C. O Cristo das Escrituras cumpre o seu ministério como homem.
(1) O homem Jesus entrando na sua maturidade para cumprir o ministério que Deus lhe havia comissionado.
(2) Como sendo da terra, Jesus cumpre com todos os rituais que não ofendiam a lei de Deus – inicia pelo batismo ainda que não tivesse necessidade de passar pelo mesmo.
D. O Cristo das Escrituras que veio é o mesmo Jesus que nós aceitamos? Ou será que nós aceitamos um Jesus que não veio?
(1) Nos dias de hoje é raro recordarmos que Jesus era de Nazaré, da Galiléia.
(2) O Cristo de hoje se enquadra mais com alguém da Quinta Avenida de Nova Iorque, ou um executivo da Av. Paulista.
(3) Ele é sofisticado, refinado. É apresentado de tal maneira que atrai ricos e poderosos. A ninguém ofende, a ninguém questiona.
A pergunta da criada do sumo sacerdote a Pedro ecoa no história: “Não és tu também um dos discípulos deste homem?”. Também nós temos que responder se estamos ou não do lado do Galileu.
Faz sentido nos dias de hoje afirmarmos que somos seguidores de Jesus, o Galileu?
2. Jesus o Filho amado de Deus
A. O Cristo das Escrituras é conhecido por Deus
(1) Voz do céu – Celestial, divina. Sua origem ultrapassa a nossa compreensão. Ela foi ouvida por todos como testemunho de que este homem não surgiu do nada.
(2) Muitos outros já haviam surgido na Palestina afirmando ser o Messias de Deus. No evangelho de Marcos, João Batista afirma ser Jesus o Messias:
– Jesus é mais poderoso do que eu
– Jesus é mais digno do que eu
– Jesus batiza com o Espírito Santo enquanto eu batizo com água.
B. O Cristo da Escrituras recebe legitimidade de Deus
(1) Filho de Deus.
(2) Amado por Deus (estimado, merecedor do amor de Deus).
(3) Alegria para Deus (em quem Deus tem todo o prazer, o favorito).
C. O Cristo das Escrituras recebe a autoridade de Deus.
(1) Ele possuía a autoridade sobre a terra
(2) Ele possuía a autoridade sobre os seres celestiais
D. O Cristo das Escrituras que é amado por Deus é o mesmo Jesus que nós amamos? Ou será que nós amamos um Jesus que não veio?
(1) Esta voz é necessária para que possamos dar valor ao que Cristo realizou na terra em nome de Deus.
(2) Quando damos pouca importância ao que Cristo fez, estamos desprezando a voz de Deus
Conclusão
Que importância tem para nós nos dias de hoje, concordarmos com as afirmações de Deus sobre Jesus Cristo? Esta afirmação de Deus abre para nós alguns questionamentos:
• Jesus é suficiente para nós?
• Precisamos adicionar alguma coisa mais ao evangelho que ele trouxe?
Temos neste breve texto a ação da Trindade
• Filho que vem cumprir a vontade do Pai – O Verbo se faz carne
• Pai que aprova o Filho –
• Espírito Santo que lhe outorga a unção
Uma implicação da vinda de Cristo é clara: Se ele é o que a Bíblia afirma ele ser, sejamos amigos dele e compromissados com o seu Reino.