Em certos vales isolados dos Alpes Suíços, na Idade Média, a ausência de iodo na alimentação fez surgir um grande número de indivíduos deformados, com inteligência reduzida, quase anões, mirrados, pálidos e com a pele murcha. Para que a população os tratasse com compaixão, os padres da região lembravam sempre que estas infelizes criaturas também eram filhos de Deus, eram “cristãos” – em Francês, “chrétien”; no dialeto da região, “cretin”. A partir do séc. XIX, tornou-se uma das formas preferidas de insultar a inteligência alheia.