As Epifanias de CristoMilcon Hilbert Lima MunizTito 2.11-15
O que são Epifanias?
Epifanias são aparições
v.11 – diz que a graça de Deus se manifestou (epefanç)v.13 – diz que aguardamos a gloriosa manifestação (epifaneian)
O substantivo epifaneia significa: a visível aparição de alguma coisa ou de alguém que até agora estava invisível, ou seja, o fato de o que se achava escondido se tornar visível
No grego clássico essa palavra era usada em relação “À alvorada, ao amanhecer”, quando o sol transpõe a linha do horizonte e torna-se visível. Também referia-se a um “inimigo que aparecia de repente numa emboscada”, ou ainda, no caso da suposta “interferência de um deus ou deuses em situações humanas”
No Novo Testamento, Lucas nos dá um bom exemplo do sentido dessa palavra em Atos. É a única ocasião no NT em que Epifaneia tem um significado secular, não se referindo a Cristo.Em atos cap 27.v20 Lucas descreve que o navio no qual Paulo e seus companheiros viajavam a Roma foi atingido por um terrível temporal ficando á deriva, sem que nada pudesse ser feito. O céu estava tão carregado de dia e de noite que por vários dias “o sol e as estrelas não fizeram epifania”, ou seja, não apareceram.Fora desse único caso em que epifaneia é usada literalmente, essa palavra ocorre no Novo Testamento 04 vezes referindo-se a 1ª vinda de Cristo e 06 vezes, referindo-se á sua 2ª vinda.No texto de Tito 2.11-15 essa palavra é aplicada ás duas vindas de Cristo (vs 11 e 14)
1 – A Epifania da Graça (v.11)
Se hoje somos filhos de Deus, herdeiros da promessa, selados pelo Espírito Santo com a garantia de uma salvação eterna é porque houve um dia a “epifania da graça”A graça se manifestou tornando-se visível em Jesus Cristo (Lucas 1.78-79; 2 Timóteo 1.9,10)
A graça trouxe para nós a regeneração transformando as nossas vidas. Essa graça nos capacita a crescermos a cada nos tornando mais parecidos com o nosso Pai. (Tito 3.3-5)
Essa graça foi manifesta em seu humilde nascimento (Lucas 2.7), em suas palavras (Mateus 7.28), em seus atos de compaixão (Lucas 7.13), em sua morte expiatória (João 19.30)
Sua vinda foi acima de tudo uma epifania da graça salvadora. Ela se manifestou salvadora a todos os homens no sentido de que passou a ser publicamente oferecida a todos, até mesmo aos escravos.
“a graça não apenas salva, mas encarrega-se de nos instruir. Desse modo, todos os cristãos tornam-se alunos na escola da graça. Alem disso, a graça baseia todo o seu ensino nos grandes fatos nos quais a sua primeira e grande revelação se deu, e encontra todo o seu poder e ensino nessas poderosas memórias”Canon Hayaitken
A graça personificada na Pessoa de Cristo nos ensina
a) Renunciar à impiedade e as paixões mundanas (v.12 a);b) Viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente (v.12 b)
A graça nos disciplina a renunciar à nossa velha vida e a viver uma nova vida, passando da impiedade para a piedade, do egoísmo para o altruísmo, da desonestidade para a honestidade, da injustiça para a justiça, etc…
Conclusão
“A epifania da graça é a epifania do amor de Deus para com o homem através de nosso Senhor Jesus por intermédio de sua obra expiatória na cruz do calvário que nos resgatou e tem nos ensinado a viver através dos seus ensinos”
2) A epifania da glória (v.13)
Medite na letra do hino do Hinário Presbiteriano de nº 292 “A vinda do Senhor”
Amados, aquele que foi elevado aos céus, um dia voltará (Atos 1.11)Em sua 1ª vinda Jesus veio em Graça, em sua 2ª vinda ele reaparecerá em Glória. Essa 2ª vinda é o ponto supremo da nossa esperança cristã (1Coríntios 15.19; Romanos 8.18; 1 Pedro 1.3,4)
Paulo se refere a 2ª epifania, como sendo a gloriosa manifestação de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (v.13)No evangelho de Mateus vemos isso descrito no capítulo 24.29-31
Se na epifania da graça o clímax dessa manifestação foi a cruz, na epifania da glória o clímax se dará em sua volta em glória.
Na sua 1ª epifania da graça, João diz que viu a glória de Jesus (João 1.14) só que essa glória foi limitada enquanto permaneceu encoberta e muitos não a perceberam. Essa glória da 1ª vinda foi demonstrada por meio de sinais. (João 2.11), mas um dia o véu que a encobre será retirado e a sua glória será manifestada e o “veremos como Ele É” (1 João 3.2)
Conclusão
Falamos sobre os dois marcos do cristianismo: a 1ª vinda de Cristo, com a qual ela se inicia e a 2ª vinda de Cristo, com a qual ela termina.
Cristo voltará para levar a sua igreja que habitará por toda a eternidade num mundo reconstruído, renovado (2 Pedro 3.13). lugar de alegria plena (Apocalipse 21.4)
Enquanto a igreja espera a vinda de Jesus em glória, deve viver: uma vida reta, de meditação da Palavra e de crescimento cristão (2 Pedro 3.14-18)
Porque um dia houve a epifania da graça que nos lacançou, um dia pela graça de Jesus e como fruto dessa graça a sua igreja estará com Ele por toda a eternidade
Vamos meditar no hino do Hinário Presbiteriano de nº 297 “A Chamada Final”
As Epifanias de Cristo
Epifanias são aparições
v.11 – diz que a graça de Deus se manifestou (epefanç)
v.13 – diz que aguardamos a gloriosa manifestação (epifaneian)
O substantivo epifaneia significa: a visível aparição de alguma coisa ou de alguém que até agora estava invisível, ou seja, o fato de o que se achava escondido se tornar visível
No grego clássico essa palavra era usada em relação “À alvorada, ao amanhecer”, quando o sol transpõe a linha do horizonte e torna-se visível. Também referia-se a um “inimigo que aparecia de repente numa emboscada”, ou ainda, no caso da suposta “interferência de um deus ou deuses em situações humanas”
No Novo Testamento, Lucas nos dá um bom exemplo do sentido dessa palavra em Atos. É a única ocasião no NT em que Epifaneia tem um significado secular, não se referindo a Cristo.
Em atos cap 27.v20 Lucas descreve que o navio no qual Paulo e seus companheiros viajavam a Roma foi atingido por um terrível temporal ficando á deriva, sem que nada pudesse ser feito. O céu estava tão carregado de dia e de noite que por vários dias “o sol e as estrelas não fizeram epifania”, ou seja, não apareceram.
Fora desse único caso em que epifaneia é usada literalmente, essa palavra ocorre no Novo Testamento 04 vezes referindo-se a 1ª vinda de Cristo e 06 vezes, referindo-se á sua 2ª vinda.
No texto de Tito 2.11-15 essa palavra é aplicada ás duas vindas de Cristo (vs 11 e 14)
1 – A Epifania da Graça (v.11)
Se hoje somos filhos de Deus, herdeiros da promessa, selados pelo Espírito Santo com a garantia de uma salvação eterna é porque houve um dia a “epifania da graça”
A graça se manifestou tornando-se visível em Jesus Cristo (Lucas 1.78-79; 2 Timóteo 1.9,10)
A graça trouxe para nós a regeneração transformando as nossas vidas. Essa graça nos capacita a crescermos a cada nos tornando mais parecidos com o nosso Pai. (Tito 3.3-5)
Essa graça foi manifesta em seu humilde nascimento (Lucas 2.7), em suas palavras (Mateus 7.28), em seus atos de compaixão (Lucas 7.13), em sua morte expiatória (João 19.30)
Sua vinda foi acima de tudo uma epifania da graça salvadora. Ela se manifestou salvadora a todos os homens no sentido de que passou a ser publicamente oferecida a todos, até mesmo aos escravos.
“a graça não apenas salva, mas encarrega-se de nos instruir. Desse modo, todos os cristãos tornam-se alunos na escola da graça. Alem disso, a graça baseia todo o seu ensino nos grandes fatos nos quais a sua primeira e grande revelação se deu, e encontra todo o seu poder e ensino nessas poderosas memórias”
Canon Hayaitken
A graça personificada na Pessoa de Cristo nos ensina
a) Renunciar à impiedade e as paixões mundanas (v.12 a);
b) Viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente (v.12 b)
A graça nos disciplina a renunciar à nossa velha vida e a viver uma nova vida, passando da impiedade para a piedade, do egoísmo para o altruísmo, da desonestidade para a honestidade, da injustiça para a justiça, etc…
Conclusão
“A epifania da graça é a epifania do amor de Deus para com o homem através de nosso Senhor Jesus por intermédio de sua obra expiatória na cruz do calvário que nos resgatou e tem nos ensinado a viver através dos seus ensinos”
2) A epifania da glória (v.13)
Medite na letra do hino do Hinário Presbiteriano de nº 292 “A vinda do Senhor”
Amados, aquele que foi elevado aos céus, um dia voltará (Atos 1.11)
Em sua 1ª vinda Jesus veio em Graça, em sua 2ª vinda ele reaparecerá em Glória. Essa 2ª vinda é o ponto supremo da nossa esperança cristã (1Coríntios 15.19; Romanos 8.18; 1 Pedro 1.3,4)
Paulo se refere a 2ª epifania, como sendo a gloriosa manifestação de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (v.13)
No evangelho de Mateus vemos isso descrito no capítulo 24.29-31
Se na epifania da graça o clímax dessa manifestação foi a cruz, na epifania da glória o clímax se dará em sua volta em glória.
Na sua 1ª epifania da graça, João diz que viu a glória de Jesus (João 1.14) só que essa glória foi limitada enquanto permaneceu encoberta e muitos não a perceberam. Essa glória da 1ª vinda foi demonstrada por meio de sinais. (João 2.11), mas um dia o véu que a encobre será retirado e a sua glória será manifestada e o “veremos como Ele É” (1 João 3.2)
Conclusão
Falamos sobre os dois marcos do cristianismo: a 1ª vinda de Cristo, com a qual ela se inicia e a 2ª vinda de Cristo, com a qual ela termina.
Cristo voltará para levar a sua igreja que habitará por toda a eternidade num mundo reconstruído, renovado (2 Pedro 3.13). lugar de alegria plena (Apocalipse 21.4)
Enquanto a igreja espera a vinda de Jesus em glória, deve viver: uma vida reta, de meditação da Palavra e de crescimento cristão (2 Pedro 3.14-18)
Porque um dia houve a epifania da graça que nos lacançou, um dia pela graça de Jesus e como fruto dessa graça a sua igreja estará com Ele por toda a eternidade
Vamos meditar no hino do Hinário Presbiteriano de nº 297 “A Chamada Final”