INTRODUÇÃO
1. Estamos orando por avivamento – Habacuque 3.2. Avivamento traz o vinho novo que deve ser colocado em odres novos (reforma). Avivamento com reforma é movimento orientado pela palavra; esse movimento produz convicção de pecado, arrependimento e volta para Deus. Esse é o resumo das reflexões que já foram feitas em outubro.
2. Quando há arrependimento verdadeiro e fé no que Deus fez por nós em Cristo, através da sua morte e ressurreição, somos lavados pelo sangue do Cordeiro e temos consciência limpa para nos achegarmos a Deus para adorá-lo com um coração sincero e uma fé firme (Hebreus 10.19-22). O texto de 2 Crônicas 20.1-30, com destaque para os versículos 18-19, mostra como o povo se voltou para Deus em verdadeira adoração, num contexto histórico muito parecido com o nosso e com o da igreja por ocasião da reforma; situação marcada por corrupção generalizada, idolatria, apostasia e injustiça.
3. Que lições este texto nos ensina sobre a adoração em espírito e em verdade?
É A BUSCA SINCERA DE DEUS
1. Em tempo de paz. Josafá era rei piedoso, obediente e ousado em servir o Senhor – 2 Crônicas 17.3-4, 6. Por isso, foi abençoado – 17.5. Promessa para nós – Jeremias 29.11-13. Mandamento: Romanos 12.1-2
2. Em tempo de provação. Josafá sofreu as conseqüências por ter se aliado com Acabe e Jezabel – 2 Crônicas 18.1; 19.1-2. Contudo, na crise (20.1-2), liderou o povo numa busca de Deus através da oração e jejum (20.20.3-13)
3. Nas crises, oramos com o rei Josafá: “não sabemos o que fazer; porém os nossos olhos estão fitos em ti” (20.12). Esta é a atitude que temos assumido em nossas orações em favor do Hospital Evangélico de Londrina.
4. O avivamento e a reforma são movimentos constantes quando buscamos a Deus em qualquer circunstância: na bonança e na tempestade; na saúde e na doença; na pobreza e na riqueza; na prosperidade e na adversidade. A lição de Jó – Jó 1.10-22.
É RESPOSTA À PALAVRA DE DEUS
1. Josafá era um adorador sob orientação da Palavra de Deus em tempo de paz – 2 Crônicas 17.3-4. Tomou providências para que a Palavra fosse ensinada para o povo (2 Crônicas 17.7-9) e o resultado foi que os inimigos temeram a Deus (2 Crônicas 17.10). Orientação para nós – Salmo 1.1-3.
2. Josafá buscou a orientação de Deus na crise (2 Crônicas 19.3; 20.14-19). Quando ele orou, Deus ouviu; agora, ele ouve quando Deus fala: a) a palavra no culto do povo de Deus (14); b) encorajamento (15); c) orientação (16-17); d) adoração e louvor (18-19).
3. O avivamento e a reforma como movimentos do Espírito levam à adoração e ao louvor como resultado da fé na Palavra; a adoração e o louvor inspiram as ações no reino de Deus – 20.20. Mesmo na cruz, o Senhor orava os salmos. Paulo e Silas oravam e cantavam com os lombos feridos de açoites, os pés e as mãos ligados no tronco numa prisão onde não havia luz nem ventilação.
É PODER QUE LIBERTA
1. Estratégia do rei com a participação do povo (20.21). Cantores à frente do exército! Quando cremos na palavra, adoramos diante das ameaças e dos riscos! Adoração em espírito e em verdade é a atitude básica do crente em qualquer circunstância. Exemplo de Daniel – Daniel 6.10-15; 19-23. O perfeito louvor emudece o inimigo e o vingador – Salmo 8.2
2. Os inimigos do povo de Deus se destroem a si mesmos quando o povo adora e louva em espírito e em verdade – 20.22-25. A verdadeira batalha acontece nas regiões celestiais, onde o crente está sentado (posição de descanso) com Cristo – Efésios 2.6; 6.12-13. Os crentes são vitoriosos quando mantêm a posição em Cristo e não descem para lutar no terreno do inimigo, mesmo quando provocados para isto.
CONCLUSÃO
Os verdadeiros adoradores vencem a batalha espiritual porque Deus luta por eles sempre – 20.15,17. A armadura é de Deus (Efésios 6.13-17; Isaías 59.17). A adoração e louvor ligados à intercessão são fundamentais para o avanço do reino de Deus (Isaías 59.16; Efésios 6.19-20). Esses são elementos indispensáveis do avivamento e reforma genuínos!