A submissão mútua é a base das relações humanas

A submissão mútua é a base do ensinamento sobre várias relações humanas que estudaremos agora. Mulheres devem se submeter aos maridos, mas, em outro sentido, os maridos devem se submeter às esposas. E levar o ouvinte a compreensão da palavra submissão. E que a mesma deve ser espontânea.

Introdução:

Ao tratar de relações pessoais, Paulo principia por aquilo que é básico a vida do lar, relacionamentos entre maridos e esposas destacando seus deveres não seus direitos. No caso das esposas submissão aos maridos.

Este em especial é um texto que sempre me incomodou sou o que podemos dizer “Feminista”, eximia defensora das mulheres, seus direitos, anseios, e porque não dizer deveres. E meu inconformismo se faz em certas atitudes dos homens para com as mulheres, tal fato me leva a estar refletindo e procurando entender este texto. Tive muita dificuldade de compreendê-lo no inicio da minha conversão, pois quando se falava ser submissa isso era assustador.

Refletiremos essa submissão em dois momentos:

A submissão a luz da sociedade.

– A submissão a luz da bíblia.

 1.  Submissão à luz da sociedade

Afinal o que quer dizer submissão? No dicionário da Bíblia Almeida diz ser Obediência, no dicionário Aurélio diz submissão quer dizer “Ato ou efeito de submeter-se a uma autoridade ou lei, aceitação de um estado de dependência”.

Segundo Champlin, as idéias exageradas de subordinação feminina levaram os judeus a não permitirem que suas mulheres participassem de formas religiosas, um menino ou até mesmo um escravo podia ler as escrituras nas sinagogas, chegaram alguns judeus a decretarem: “Melhor queimar os livros da Lei do que permitir que uma mulher aprenda a Lei.

Fato esse que influenciou o Apóstolo Paulo em suas regulamentações a cerca da Adoração Cristã já que as mulheres crentes foi ordenado a estarem em total subordinação, sem falarem na igreja (I Co 14: 34-35).

Se porventura Paulo tivesse vivido em nossa época provalvemente teria modificado sua posição e de fato a igreja Cristã tem modificado por ele, pois muitas mulheres recebem ativo ministério de ensino, o que teria sido uma afronta a mentalidade judaica. Inclusive tinham uma oração que faziam uma oração toda manhã, agradecendo a Deus por não ter feito ele “ um gentio, um escravo e uma mulher” a mulher era considerado um objeto.

A situação era pior no mundo Grego…. O grego esperava que sua esposa cuidasse do seu lar e criasse seus filhos legítimos, mas achava seus prazeres e seu companheirismo noutros lugares. Na Grécia, o lar e a vida da família estavam completamente aniquilada. Em Roma, nos dias de Paulo, a situação ainda mais grave estava num colapso total Charles Seltmam (Inglês, Historiador da arte, escritor, arqueólogo, Doutor em literatura, morreu em 1957) confirma este fato “ No Império Romano” ele escreve a jovem era completamente sujeita ao pai, a esposa ao marido era escrava dele. Tinha incapacidade legal idêntica a da escravidão, sendo sua posição descrita como sendo “imbecilistas”, de onde deriva a palavra que temos. Markus Barth (Filho de Karl Barth, era Doutor do Novo Testamento) procura equilibrar a situação  “havia um movimento contrário que promovia direitos iguais as mulheres”.

Observamos também no Islamismo, a mulher ocupa lugar bem inferior ao homem, apesar de já ter conquistado alguns direitos em relação ao divórcio, enquanto o homem faz suas orações num espaço amplo e “ confortável” da Mesquita, a mulher entra sem ser notada, toda coberta, num espaço de 1 mt aproximadamente para orar, e se estiver menstruada não pode adentrar ao recinto ( Fato esse que presenciamos numa visita feita a Mesquita com a turma,  fomos bem recebidos tivemos uma aula sobre a religião, e ainda participamos da confraternização).

Em algumas culturas como, por exemplo, a Coréia do Sul as mulheres tem que andar um pouco atrás do homem demonstrando submissão e relação sexual somente para gerar filhos (Gerando assim infidelidade), trabalhei com São Paulo com um casal de coreanos e presenciamos muitas brigas porque o patrão saia nas noitadas e a patroa ficava furiosa.

E claro que hoje não esta muito diferente daquela época, nós mulheres já conseguimos muitas vitórias, lugares de destaque que antes era atribuído somente aos homens. No Brasil por exemplo temos a “Presidenta”Dilma, Ministras, Parlamentares, Lideres. No setor religioso algumas denominações têm mulheres Pastoras, presbíteras. Observamos destaque no setor profissional como delegada, policiais, motoristas de ônibus, pedreiras, azulejistas etc.

2.  A submissão a luz da Bíblia

Através do Novo Testamento dá-se ênfase à dignidade da mulher, e é fato indiscutível que o ensino e o exemplo de Cristo elevaram a mulher, país após país e sociedade após sociedade, a uma posição que não ocupava antes (diz o comentarista Foulkes).

A sujeição das esposas a seus maridos tem um novo sentido no Novo Testamento havia maior restrição às mulheres em relação a seus direitos. Foi no Novo Testamento que se deu nova dimensão aos privilégios femininos, especialmente as mulheres casadas. A sujeição das esposas não significa escravidão pelo contrário dignifica sua posição na sociedade por causa de Cristo.

A Bíblia define a posição da mulher em relação ao homem e a coloca não em superioridade, mas em certa posição inferior e ao homem, não há posição de igualdade entre ambos. É uma questão bíblica e divina. Entretanto a bíblia não diminui o valor moral e espiritual da mulher, mas a coloca no seu devido lugar, Deus não dá direito ao homem de desrespeitar a sua mulher nem desmerecê-la.

A sujeição das esposas deve ser espontânea, porque é uma sujeição baseada no amor e no temor do Senhor. O Apóstolo diz que sujeição deve “ser ao Senhor”.

Voltemos ao início da Bíblia em Gênesis 2 e ressalta que a mulher foi feita do homem, da parte do homem e para o homem. E acrescenta que o homem é nascido da mulher, de modo que o homem e a mulher dependem um do outro. Tal dependência traduz o sentido de submissão.

No entanto submissão aqui descrita é responsabilidade somente das esposas? Com certeza não. A palavra submissão ao homem caracteriza o amor. Pois implica amar suas esposa como Cristo ama a igreja.

Assim as esposas cristãs mostra total respeito e lealdade para com o marido e o marido cristão cuida de sua esposa com amor altruísta e desinteressado. Um depende do outro e ambos imitam a Cristo em seus relacionamentos.

Concluindo

Dizem que a mulher “é sexo frágil”, traduzo esta frase em sensível, romântica, forte, batalhadora, criativa, eficiente e porque não dizer mãe ( Dizem que se o homem tivesse filhos o controle da natalidade estaria resolvido, pois o homem só teria um filho não suportaria a segunda dor do parto).

Infelizmente alguns homens ainda vêem a mulher como objeto de desejo, as violentam de várias formas, principalmente aqueles que não compreendem o verdadeiro amor de Deus, e muitos aqueles que conhecem muitas vezes a agressão verbal dói muito mais que uma agressão física.

Não podemos negar que esta existindo uma versão de valores, mulheres dominadoras completamente deslocadas em seu próprio lar, e também homens submissos o que é uma cena deplorável. Mas, na sua grande maioria, os lares não se alicerçam sobre o amor, e isso serve de alicerce para todos os males domésticos.

Vou encerar com um trecho de um poema de  Francis Quarles

O mal medra a família infeliz que conta,

Com um galo silente e uma galinha que canta,

Não sei qual vive de maneira mais desnatural,

Maridos desobedientes ou esposas denominadoras.

Autora: Brendali Ferreira Garcia Telles

FTSA

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