– O que vês através dos vidros?
– Vejo homens que vão e vêm, e um cego pedindo esmolas na rua.
Então o Rabi mostrou-lhe um grande espelho e novamente o interrogou:
– Olha neste espelho e dize-me agora o que vês.
– Vejo a mim mesmo.
– E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos da mesma matéria-prima, o vidro; mas no espelho, porque há uma fina camada de prata colada ao vidro, não vês nele mais do que a tua pessoa? Deves comparar-te a estas duas espécies de vidro. Pessoas de fé, de boa índole, vias os outros e tinhas compaixão por eles. Coberto de prata – o egoísta, hipócrita, pobre de espírito – vês apenas a ti mesmo.
Só vales alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos outros.
“A verdadeira riqueza do homem é o bem que ele faz aos seus semelhantes.”
Mahatma Gandhi
“Somos todos anjos de uma asa só E só podemos voar quando abraçados uns aos outros”