O terceiro dos sete pecados capitais: a ira. Nos domingos anteriores já conversamos sobre orgulho e inveja.
Eles são chamados capitais porque são importantes portais de entrada a partir dos quais a pecaminosidade humano se revela. A Bíblia afirma que todos nós estamos irremediavelmente perdidos: todos pecaram e precisam desesperadamente da graça de Deus, embora muito não ainda não reconheçam isso.
Na árvore chamada pecado, a ira é um desses galhos grandes. Ela está ligada ao tronco chamado orgulho, isto é, a rejeição da soberania de Deus. Da ira, nascem outros galhos como ódio e assassínio. A árvore chamada pecado revela quem somos e o quanto raça humana sem Cristo está distante da santidade de Deus.
A ira nasce da raiva. Raiva é um sentimento de contrariedade pelo fato de alguma vontade ou desejo não se realizado. As crianças, mesmo as pequenas, sabem exatamente como expressar seu descontentamento. Batem os pés, cruzam os braços, choram, gritam mordem, enfim fazem o que for necessário para que todos vejam a sua raiva.
A raiva é como as demais emoções: aparece e desaparece de maneira involuntária. Ninguém pode decidir que não vai mais ter raiva. Não um elemento de vontade nisso. No entanto, ao sentirmos raiva, ao percebermos que nossos interesses e desejo foram contrariados ou negados, podemos decidir como reagir à raiva que estamos sentindo.
Deus nos criou dotados de sentimentos, porque eles são indispensáveis para a vida, mas quando a raiva é alimentada por nossa própria decisão, seja consciente ou não, ela resultará em fúria, cólera, era e indignação doentia. A ira, portanto, está ligada ao agir; não o sentir.
Normalmente são as pessoas realizadoras, ativa, e cheias de vontade que sofrem com a ira. São aquelas pessoas conhecidas como de pavio curto, de gênio difícil ou, na forma suave, são admiradas como pessoas francas e sinceras que não voltam com um desaforo para casa.
Sofrem com a ira as pessoas que têm um grande senso de justiça, impulsivas e dispostas a resolver qualquer problema que apareça pela frente, da maneira que seja necessário.
Outro aspecto importante da ira é a sua motivação. Já vimos que a ira cresce no descontrole da raiva, mas quais são os motivos que nos provocam a raiva? São muitos os motivos, mas na maioria das vezes estão relacionados com o sentimento de impotência para garantir os nossos direitos, ou com sentimentos de auto-compaixão.
Embora seja um sentimento espontâneo, motivado pelos direitos que julgamos ter e nos foram negados, a raiva encontra abrigo para nascer e crescer a partir de um conceito equivocado, mas muito comum: eu mereço muito mais e muito melhor do que a vida tem me dado.
A raiva nasce quando eu começo a dizer: eu mereço isso, eu sei que mereço. E se eu não puder ter isso, não sei o que vai acontecer! Mas eu vou “fazer o maior barraco” até conseguir! Outro ninho para a raiva é a auto-compaixão. Afirmamos para nós mesmos: “isso não deveria estar acontecendo comigo, o que eu fiz para merecer essa situação? Realmente não mereço isso e não vou aceitar isso”.
A raiz da ira, portanto, aparece quando por orgulho você se julga merecedor de algo bom que não está recebendo, ou não merecedor de passar pelas situações difíceis que você está enfrentando.
A ira surge quando a raiva e alimentada até você perder o controle das suas ações. Ela domina uma pequena criança que sapateia e chuta os pés da mãe em um shopping, porque não teve seus desejos atendidos; mas também consome a paz de pessoas adultas que controladas pela ira só encontram sossego quando retribuem a dor sofrida àqueles que lhe magoaram e feriram.
A raiva alimentada transforma-se em ira, que alimentada faz nascer o ódio, que é capaz de levar qualquer um desejar vingança e cometer atrocidades que nunca foi capaz de imaginar.
A ira possui uma forma civilizada e aceitável: o desprezo. Desprezar é negar ao próximo o seu valor como pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus. O desprezo é a violação da dignidade do outro; é considerar que o outro não merece sequer que eu me importe com ele. Jesus fez um alerta sobre essa maneira de expressar a ira que nós vamos ver ainda hoje.
A ira na Bíblia
(24-27) Assim David escondeu-se no campo. Quando a celebração da lua nova começou, o rei sentou-se para comer no seu lugar habitual, junto à parede. Jónatas sentou-se à sua frente e Abner ao lado de Saul, ficando vazio o lugar de David. Saul nada disse sobre o facto, durante o dia todo, porque supos que qualquer coisa teria acontecido a David que o tivesse tornado ritualmente impuro. Mas quando no dia seguinte o seu lugar continuou vazio, perguntou a Jónatas: Porque é que David não veio comer, nem ontem nem hoje?
(28-29) Ele pediu-me se podia ir a Belém tomar parte na celebração que faz a família, respondeu Jónatas. O irmão pediu para ele lá estar, e eu disse-lhe que fosse. (30-31)Saul ficou ardendo em ira: Filho duma cadela!, gritou-lhe. Pensas tu que eu não sei muito bem que aliaste a esse filho de Jessé, envergonhando-te a ti mesmo e à tua família? Enquanto esse indivíduo for vivo, tu nunca serás rei. Vai já à procura dele para que o mate! (32) Mas que mal fez ele? Porque é que havia de morrer? (33-34) Então Saul atirou-lhe com a lança para o matar. Jónatas deu-se bem conta com efeito de que o seu pai estava absolutamente decidido a matar David. Deixou a mesa profundamente revoltado e recusou comer naquele dia por causa do vergonhoso comportamento do seu pai para com David. (I Samuel 20:25-33)
Depois de amargar inveja por causa dos cânticos das mulheres, que elogiavam a destreza de Davi, o rei Saul, contrariado, decidiu alimentar sua raiva, que se transformou em ira e abriu no coração de Saul o desejo de matar Davi.
Jônatas, filho do rei, no entanto, era amigo de Davi e o estava protegendo. Davi, que tinha recebido uma patente elevada no exército de Saul, comia à mesa do rei. Depois de dois dias sem a presença de Davi, Saul perde definitivamente o controle e irado contra o próprio filho atira uma lança para matá-lo. A ira embora o raciocínio, turva os olhos e enche de coragem o iracundo.
O escritor de Provérbios deixou algumas pérolas de sabedoria sobre a ira. No capítulo 11:23, ele afirma que os justos desejam o bem, mas os perversos alimentam a ira. No capítulo 12:16 ,ele diz que os insensatos não conseguem dominar sua raiva, mas os prudentes são capazes de lidar com ela mesmo quando são insultados.
No capítulo 19:19, o sábio de Israel afirma que o iracundo algumas vezes precisa sofre o dano da sua ira para aprender e se tornar sábio. No capítulo 29:11 o escritor contraria diversas correntes da psicologia e afirma que dar vazão irrestrita a raiva é uma tolice. O sábio reconhece a raiva mas põe um limite e não a deixa se expandir.
O iracundo é um provocador de brigas e contendas (Pv 15:18); é alguém com quem é muito difícil fazer qualquer tipo de sociedade (Pv 22:24) e dele todos querem ficar distantes, até os mais próximos.
O escritor de Eclesiastes (7:9) afirma que não devemos ser rápidos em alimentar a raiva que sentimos, porque ela se esconde no mais íntimo da alma humana.
Escrevendo aos efésios, o apóstolo Paulo diz que a ira breve e faz parte da natureza humana, mas deve ser tratada imediatamente: Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira (Ef. 4:26).
Paulo está citando o livro de salmos 4:4.
Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o vosso coração e sossegai. (Salmos 4:4)
Davi escreveu esse salmo quando o seu filho Absalão estava liderando um motim para lhe tirar do reino. O Salmo é um pedido de ajuda a Deus diante dessa terrível situação e também um apelo aos homens, que começavam a dar espaço para a ira, a refletirem sobre o que estavam prestes a fazer.
Não dê espaço além do necessário, afirma o apóstolo Paulo. Não deixa a raiva se acumular para o dia seguinte, e o seguinte, e o seguinte… Ainda na mesma noite a sua indignação, a sua dor, o seu sofrimento, deve ser entregue aos pés do Senhor para encontrarmos sossego.
Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro. (Salmos 4:8)
Irmãos amados, a nossa humanidade nos deixa expostos à ira, mas a confiança na justiça, no cuidado e na provisão de Deus nos guardam da raiva sem medida.
Jesus usou uma parte do sermão do monte para falar sobre a ira. Ele fez um paralelo com um dos mandamentos “não matarás”.
(21) Ouviste o que foi dito aos antigos: não matarás; e quem matar estará sujeito a julgamento. (22) Eu porém vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.
A lei falava da etapa final da ira: não matarás! Ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa, ainda que esteja descontroladamente irado, porque a vida é um dom de Deus.
Jesus muda a perspectiva. Ele foi à raiz da questão: o desrespeito pela vida, que levar alguém a matar outra pessoa, nasce na raiva, perde o controle na ira, passa pelos insultos verbais e físicos e chega até o desprezo.
A palavra traduzida por tolo ou cabeça-oca é raca. Ela tem sua origem no som do escarro que está pronto a cuspir para demonstrar sua desconsideração. Dar lugar à ira é estar a alguns passos de assassinar, ainda que seja apenas em sua mente. Mas Jesus disse que não faz diferença, o pecado é o mesmo.
O contraponto da ira
Como lidar com a ira à luz do evangelho? Qual a saída para um coração corrupto e pecador? No mesmo sermão do monte, Jesus nos apresenta duas bem-aventuranças que tornam felizes aqueles que lutam contra a ira – Felizes os mansos e Felizes os pacificadores: (A) Mansidão e (B) paz.
(A) Muitas pessoas confundem mansidão paz com fraqueza. Segundo o pensamento dessas pessoas promover a paz e demonstrar espírito manso são marcas dos perdedores. Era assim o pensamento de Frederick Nietzsche, que considerava o cristianismo a religião dos fracos e perdedores. Mas na verdade a mansidão e o pacificar são sinais de força e domínio próprio.
Ser manso não é ser fraco, mas abrir mão de usar a força que se tem em benefício próprio. Ser manso é abrir mão do revide e da vingança, é viver para construir e não para destruir.
Mansidão e o pacificar nada têm a ver com passividade. Moisés, um dos maiores líderes da história, era conhecido com um homem manso (Nm.12:3).
“A mansidão não sente a necessidade de injuriar os outros… Ela não possui sentimentos de inferioridade… Nem sentimentos de impotência diante da vida”, por isso os mansos não precisam lutar para serem reconhecidos. Eles submetem suas contrariedades ao senhorio daquele que domina o universo e descansam.
Desenvolver um espírito manso é confiar na promessa de Jesus de que os direitos que realmente valem a pena já estão garantidos. Citando o salmo 37:11, Jesus afirmou que os mansos herdarão a terra.
Jesus nos convidou a aprender mansidão com ele.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. ( Mateus 11:29)
Ele foi o exemplo máximo de mansidão, porque era o próprio Deus feito gente, mas abriu mão de usar o seu poder divino e decidiu confiar no amor do Pai e submeter-se à vontade Dele.
A mansidão nasce da confiança no amor de Deus por nós. Os mansos podem descansar porque sabem que é o próprio Senhor quem vai lutar as suas lutas e defender os seus direitos.
(B) O pacificar é a outra parte do contraponto da ira. O iracundo deseja ver o “circo pegar fogo”; o pacificador apara as arestas, põem almofadas nos relacionamentos e promove a paz. O pacificador procura ver sempre o que há de melhor nas atitudes das pessoas.
Acompanhe comigo mais uma história com Davi, agora os outros personagens são Nabal e Abigail
(1) Faleceu Samuel; todos os filhos de Israel se ajuntaram, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá. Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã. (2) Havia um homem, em Maom, que tinha as suas possessões no Carmelo; homem abastado, tinha três mil ovelhas e mil cabras e estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo. (3) Nabal era o nome deste homem, e Abigail, o de sua mulher; esta era sensata e formosa, porém o homem era duro e maligno em todo o seu trato. Era ele da casa de Calebe.
(4) Ouvindo Davi, no deserto, que Nabal tosquiava as suas ovelhas, (5) enviou dez moços e lhes disse: Subi ao Carmelo, ide a Nabal, perguntai-lhe, em meu nome, como está. (6) Direis àquele próspero: Paz seja contigo, e tenha paz a tua casa, e tudo o que possuis tenha paz! (7) Tenho ouvido que tens tosquiadores. Os teus pastores estiveram conosco; nenhum agravo lhes fizemos, e de nenhuma coisa sentiram falta todos os dias que estiveram no Carmelo. (8) Pergunta aos teus moços, e eles to dirão; achem mercê, pois, os meus moços na tua presença, porque viemos em boa hora; dá, pois, a teus servos e a Davi, teu filho, qualquer coisa que tiveres à mão.
(9) Chegando, pois, os moços de Davi e tendo falado a Nabal todas essas palavras em nome de Davi, aguardaram. (10) Respondeu Nabal aos moços de Davi e disse: Quem é Davi, e quem é o filho de Jessé? Muitos são, hoje em dia, os servos que fogem ao seu senhor. (11) Tomaria eu, pois, o meu pão, e a minha água, e a carne das minhas reses que degolei para os meus tosquiadores e o daria a homens que eu não sei donde vêm?
(12) Então, os moços de Davi puseram-se a caminho, voltaram e, tendo chegado, lhe contaram tudo, segundo todas estas palavras.
(13) Pelo que disse Davi aos seus homens: Cada um cinja a sua espada. E cada um cingiu a sua espada, e também Davi, a sua; subiram após Davi uns quatrocentos homens, e duzentos ficaram com a bagagem.
(14) Nesse meio tempo, um dentre os moços de Nabal o anunciou a Abigail, mulher deste, dizendo: Davi enviou do deserto mensageiros a saudar a nosso senhor; porém este disparatou com eles. (15) Aqueles homens, porém, nos têm sido muito bons, e nunca fomos agravados por eles e de nenhuma coisa sentimos falta em todos os dias de nosso trato com eles, quando estávamos no campo. (16) De muro em redor nos serviram, tanto de dia como de noite, todos os dias que estivemos com eles apascentando as ovelhas. (17) Agora, pois, considera e vê o que hás de fazer, porque já o mal está, de fato, determinado contra o nosso senhor e contra toda a sua casa; e ele é filho de Belial, e não há quem lhe possa falar.
(18) Então, Abigail tomou, a toda pressa, duzentos pães, dois odres de vinho, cinco ovelhas preparadas, cinco medidas de trigo tostado, cem cachos de passas e duzentas pastas de figos, e os pôs sobre jumentos, (19) e disse aos seus moços: Ide adiante de mim, pois vos seguirei de perto. Porém nada disse ela a seu marido Nabal. (20) Enquanto ela, cavalgando um jumento, descia, encoberta pelo monte, Davi e seus homens também desciam, e ela se encontrou com eles.
(21) Ora, Davi dissera: Com efeito, de nada me serviu ter guardado tudo quanto este possui no deserto, e de nada sentiu falta de tudo quanto lhe pertence; ele me pagou mal por bem. (22) Faça Deus o que lhe aprouver aos inimigos de Davi, se eu deixar, ao amanhecer, um só do sexo masculino dentre os seus.
(23) Vendo, pois, Abigail a Davi, apressou-se, desceu do jumento e prostrou-se sobre o rosto diante de Davi, inclinando-se até à terra.
(24) Lançou-se-lhe aos pés e disse: Ah! Senhor meu, caia a culpa sobre mim; permite falar a tua serva contigo e ouve as palavras da tua serva. (25) Não se importe o meu senhor com este homem de Belial, a saber, com Nabal; porque o que significa o seu nome ele é. Nabal é o seu nome, e a loucura está com ele; eu, porém, tua serva, não vi os moços de meu senhor, que enviaste.
(26) Agora, pois, meu senhor, tão certo como vive o SENHOR e a tua alma, foste pelo SENHOR impedido de derramar sangue e de vingar-te por tuas próprias mãos. Como Nabal, sejam os teus inimigos e os que procuram fazer mal ao meu senhor. (27) Este é o presente que trouxe a tua serva a meu senhor; seja ele dado aos moços que seguem ao meu senhor. (28) Perdoa a transgressão da tua serva; pois, de fato, o SENHOR te fará casa firme, porque pelejas as batalhas do SENHOR, e não se ache mal em ti por todos os teus dias. (29) Se algum homem se levantar para te perseguir e buscar a tua vida, então, a tua vida será atada no feixe dos que vivem com o SENHOR, teu Deus; porém a vida de teus inimigos, este a arrojará como se a atirasse da cavidade de uma funda.
(30) E há de ser que, usando o SENHOR contigo segundo todo o bem que tem dito a teu respeito e te houver estabelecido príncipe sobre Israel, (31) então, meu senhor, não te será por tropeço, nem por pesar ao coração o sangue que, sem causa, vieres a derramar e o te haveres vingado com as tuas próprias mãos; quando o SENHOR te houver feito o bem, lembrar-te-ás da tua serva.
(32) Então, Davi disse a Abigail: Bendito o SENHOR, Deus de Israel, que, hoje, te enviou ao meu encontro. (33) Bendita seja a tua prudência, e bendita sejas tu mesma, que hoje me tolheste de derramar sangue e de que por minha própria mão me vingasse.
Abigail promoveu a paz. Alertou a Davi sobre a sua ira, levou presentes para demonstrar seu desejo de paz, pediu desculpas pela atitude do seu marido, assumiu parte da responsabilidade e evitou uma chacina, que serio o resultado mais provável da ira que tomou conta de Davi.
Os pacificadores são imitadores de Deus. Ele é o grande pacificador que nos procura todo o tempo para que nos reconciliemos com Ele.
Rogo-vos que vos reconcilieis com Deus! O Senhor deseja paz!
Os mansos e pacificadores têm o coração cheio de perdão conceder àquele que lhes ofendem. Pregado injustamente na cruz, o Senhor tinha todos os motivos para irar-se, mas ao invés disso, pede: Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem.
A ira encontra pacificação no perdão. Perdoar é uma decisão que deixa o fogo da ira sem oxigênio para continuar queimando.
Felizes os mansos, porque eles herdarão a terra!
Felizes os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus!