Rompendo a barreira do ressentimento, rumo a Jesus.
Ressentimento – De ressentir. Sentir-se mal com relação a alguém repetidamente. Ter queixa contra alguém, como nos diz o verso. Alimentar raiva, ódio, inveja contra outro. Não querer falar, procurar evitar alguém, por alguma coisa acontecida no passado.
1. As origens do ressentimento – 3.1-7
1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
6 por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
– As coisas da terra – somos pecadores por natureza.
– Os sentimentos que precederam nossa morte e ressurreição em Cristo.
– Nossa natureza terrena:
Prostituição
Impureza
Paixão lasciva
Desejo Malígno
Avareza (que é idolatria)
2. As raízes do ressentimento – 3.8 e 9
8 Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos.
– Despojai-vos, tirar a vestimenta antiga:
Ira
Indignação
Maldade
Maledicência
3. A incompatibilidade do ressentimento – 3.10 e 11
10 e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
– O apóstolo Paulo vem indicando que essas características deveriam ser, para o crente, coisas do passado.
– São posturas de comportamento incompatíveis com o novo homem
– Esse se refaz para o pleno conhecimento – segundo a imagem de Deus.
– Não podemos estar com uma vida amarga – que caracteriza aqueles que não têm a Cristo no coração, se somos novas criaturas.
4. A atitude comandada anti-ressentimento – 3.12-13
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;
– Se temos que nos despojar das coisas que caracterizam a velha natureza, temos também que nos revestir de algo.
– A fé cristã é prática e é positiva. Ela não apenas condena e elimina o mal, mas substitui ele pelo bem.
Revestimento, como:
Eleitos
Santos (separados)
Amados.
Esse revestimento nos fará demonstrar:
Ternos afetos
Misericórdia
Bondade
Humildade
Mansidão
Longanimidade
– Paulo reconhece que as vezes existem motivos.
– A contrapartida do motivo, entretanto, não é a reação nos mesmos termos, não é o ressentimento, não é abrigarmos amargura, mas sim, o perdão.
– Qual o grande motivo para esse perdão? Porque fomos perdoados por Jesus Cristo. Nós demos a Deus todos os motivos para sermos condenados, mas ele nos amou quando éramos ainda inimigos.
5. A vitória sobre o ressentimento – 3.14 e 15
14 acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.
15 Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.
– A grande vitória ocorre, quando somos capazes de demonstrar o amor.
– O grande árbitro das desavenças, é a paz de Cristo.
– O amor ao irmão, não é uma situação ou condição opcional, é a marca do cristão (João 17.21-23)
– O mesmo João que enfatiza em suas cartas:
1 Jo 2.9-11
1 Jo 3.15
1 Jo 4.7 e 11
1 Jo 4.20-21
1 Jo 5.1
2 Jo 5
2 Jo 6
6. O alimento contra o ressentimento – 3.16-17
16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.
17 E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei -o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
– A palavra de Cristo. As escrituras
– A instrução e o aconselhamento mútuo, na palavra.
– Ações condizentes com o nome de Cristo.
– A demonstração de ações de graças ao Pai.
– Nenhuma RAIZ DE AMARGURA (Heb 12.15 e Ef. 4.31)