Os verdadeiros benefícios da oração

Neste sermão você vai aprender sobre os verdadeiros benefícios da oração

Jó 4.1-6

Propósito: Levar a igreja reconhecer que a oração deve ser feita com o objetivo de conhecer a Deus antes de receber de Deus somente as bênçãos.

Introdução:

  1. Iniciamos o mês falando sobre o tema: Aprendendo com as orações do Antigo Testamento.
    1. Deus não rejeita a nossa oração;
    2. Para que serve a oração?
    3. Oração: uma conversa franca com Deus
  2. Hoje queremos tratar da nossa atitude diante de Deus. Quem é Deus para você?

Deus deseja nos abençoar

  1. Todas as coisas pertencem a Deus e Ele pode nos dar através da oração.
  2. Deus mesmo diz: Pedi, e dar-se-vos-á”.
  3. O problema da pobreza espiritual dos crentes tem resposta: “Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.
    1. Você não tem ainda porque não pediu;
    2. Ou, você não tem ainda porque pediu e não recebeu;
    3. Você pediu e não recebeu porque não sabe pedir. Tá pedindo errado.
  4. O livro de Jó anda na contra mão daquilo que pensamos e vemos nos dias atuais sobre oração. O desejo maior daquele que ora é receber as benção e resolver sobre aquilo que busca e pede.
  5. As pessoas vão até Deus por causa das bênçãos e não por causa do doador das bênçãos.
  6. Aprendemos que é possível receber algo muito maior do que aqueles que preferem receber apenas as bênçãos – o Deus das bênçãos,

Transição: A vida de Jó nos ensina que a oração reserva benefícios maiores e mais surpreendentes do que aquilo que pedimos e buscamos. Eu quero nesta noite tratar com vocês desses benefícios.

1 – CONHECER A DEUS

Não conhecemos a Deus como pensamos conhecer.

AMIZADE/PROXIMIDADE: Reflita sobre amizade e proximidade: Pense em algumas coisas que somente alguém muito próximo de você conhece. Existem coisas que as pessoas sabem de nós, mas existem coisas que somente aqueles que desfrutam de intimidade podem conhecer.

ESPIRITUALIDADE ELEVADA: Muitos colocam Jó num patamar bastante elevado de espiritualidade. Jó 1.1 –

Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava o mal.

  • Ele orava pelos seus filhos temendo que algum deles pecassem contra o Senhor.

Quando terminava uma rodada de banquetes, Jó se levantava de madrugada e oferecia sacrifícios em favor de cada um dos seus filhos, para purificá-los. Jó sempre fazia isso porque pensava que um dos filhos poderia ter pecado, ofendendo a Deus em pensamento.

(Jó 1.5)

  • Mesmo na tragédia Jó não pecou:

Assim, apesar de tudo o que havia acontecido, Jó não pecou, nem pôs a culpa em Deus. (Jó 1,22)

  • Contrariando todas as nossas expectativas, Jó não conhecia a Deus como pensamos. Ele tinha um conhecimento de familiaridade, não de intimidade. Ele disse: “Eu te conhecia de ouvir falar…”

BASTA TER UM ORAÇÃO ATENDIDA? Deus pode ouvir e ouve a todos. Atende a quem Ele quer atender. Mas, o melhor mesmo é conhecer a Deus na intimidade. Muitas respostas são esclarecidas quando conhecemos a Deus intimamente.

  • Não foi Jó que se descortinou para Deus. Ele conhece o nosso coração. Foi Deus quem se descortinou para Jó.

Jó, ao conhecer a Deus intimamente, se envergonhou das coisas que havia falado. Arrependeu-se diante de Deus

2 – CONHECER A NÓS MESMOS

Quando nos aproximamos de Deus acabamos por conhecer a nós mesmos.

NOSSAS TRAGÉDIAS: (Jó 1.13-20) – Jó, embora fosse uma pessoa integra e que buscava a Deus, não foi isento de tragédias. Perdeu tudo: filhos, bens, saúde, posição social, respeito da esposa…

  • Os amigos que tinham o acusavam de pecador;
  • Jó, mantinha-se firme fazendo ecoar sua certeza de que era inocente. Aos poucos, foi cedendo até o dia em que amaldiçoou seu nascimento.

DEUS E SEU MÉTODO DE ENSINO: Deus foi dando “corda” para Jó. Foi deixando a vida seguir o seu curso.

  • Deus não intervém de imediato. Ele provoca em nós o conhecermos a nós mesmos.
  • Deus vai deixando as coisas acontecerem para (no tempo certo) percebermos quem realmente somos.

DEUS FALA QUANDO QUER FALAR: No tempo em que desejou, Deus falou com Jó colocando-o no seu lugar:

  • Deus mostra a Jó sua ignorância, 38.1 – As suas palavras só mostram a sua ignorância; quem é você para pôr em dúvida a minha sabedoria?
  • Quem é o culpado e quem é o inocente? Deus pergunta.
  • Mostramos nossa ignorância quando exigimos alguma coisa de Deus: bens, lucro, cura, respostas, etc.

Deus nos leva, ou, permite que nós mesmos levamos nossa própria vida até podermos responder nossas próprias perguntas através da experiência e entendermos que se somos alguma coisa é porque Deus nos concedeu essa honra.

3 – SER TRANSFORMADOS POR DEUS

Quando mudarmos a nossa atitude diante de Deus estaremos prontos para ouvir a sua voz e transformar a nossa vida.

NOSSO ENCONTRO COM DEUS: Você se lembra de quando encontrou Deus? Ou, teologicamente, foi encontrado por Ele?

  • Jó teve um impacto marcante com Deus. (40.4,5)

“Eu não valho nada; que posso responder? Prefiro ficar calado.

Já falei mais do que devia e agora não tenho nada para dizer. ”

  • Reconhecer a grandeza de Deus é uma amostra de que aprendemos quem Ele é.
  • Que respostas daremos a Ele?
  • Que conselhos daremos a Ele?
  • Que pediremos a Ele?

NOSSA DECISÃO DIANTE DE DEUS: Tu é Senhor e tudo o Senhor sabe, cria e governa. Olha pois, para a minha insignificância.

A RESPOSTA DE DEUS: Deus responde quando estivermos prontos. Quando houver mudança no nosso interior.

  • Quando entendermos que não merecemos nada. A misericórdia é um bem e não obrigação.

O GRANDE ENSINO: O livro de Jó inicia enfatizando que Jó era “justo e perfeito” e termina enfatizando a misericórdia de Deus.

  • Ninguém é justo;
  • Ninguém merece alguma coisa.
  • Ninguém tem direito sobre alguma coisa.

No final do livro vemos a misericórdia de Deus restaurando a vida de Jó. O maior tesouro que Jó recebeu não foram seus bens, mas a experiência de ter conhecido o Senhor na intimidade.

CONCLUSÃO

Tudo isso deve nos ensinar que “estar com Deus é muito melhor do que receber os seus presentes”.

Presentes, os ímpios também podem receber, mas a presença maravilhosa e a intimidade com o Deus criador somente aqueles a quem Deus abre a cortina e se revela a ele.

Ter a Deus e não o presente dele é o maior tesouro que devemos buscar e alcançar.

Autor: Rev. Eldo F. Machado

Visite o site www.ejesus.com.br

//flp

Comentários

comments

Contribua com sua opinião