Sem fé a ressurreição é vazia

Em 1Coríntios 15, o apóstolo Paulo argumenta de forma contundente sobre a centralidade da ressurreição de Cristo para a fé cristã.

Ele lista cinco implicações que tornariam a fé e o ministério cristãos vãos (em grego: kenos, que significa vazio, sem propósito, sem resultado) caso Cristo não tivesse ressuscitado. São elas:

  1. Vã é a nossa pregação (1 Coríntios 15:14a): Se Cristo não ressuscitou, então a mensagem que os apóstolos e outros pregadores anunciam é destituída de fundamento e poder. Não há boas novas genuínas se o evento central da vitória sobre a morte não ocorreu.
  2. Vã é a nossa fé (1 Coríntios 15:14b): Como você mencionou, se Cristo não ressuscitou, a fé depositada nele é inútil e sem valor eterno. A esperança cristã se baseia na ressurreição como garantia da vitória sobre o pecado e a morte. Sem ela, a fé não tem objeto real de esperança para o futuro.
  3. Somos considerados falsas testemunhas de Deus (1 Coríntios 15:15): Os apóstolos e outros que proclamaram a ressurreição de Cristo estariam mentindo sobre Deus, alegando que Ele ressuscitou a Cristo quando, na verdade, não o fez. Isso os colocaria em contradição direta com a verdade divina.
  4. Vocês ainda estão em seus pecados (1 Coríntios 15:17): A ressurreição de Cristo é a prova de que o sacrifício expiatório na cruz foi aceito por Deus e que o poder do pecado foi quebrado. Se Cristo não ressuscitou, então o pecado não foi verdadeiramente expiado, e os crentes continuariam sob sua condenação.
  5. Os que morreram em Cristo estão perdidos (1 Coríntios 15:18): A esperança da ressurreição futura para os crentes se fundamenta na ressurreição de Cristo como as “primícias” (1 Coríntios 15:20). Se não há ressurreição de Cristo, então não há esperança de vida após a morte para aqueles que morreram crendo nele; eles teriam perecido para sempre.

Em resumo, para Paulo, a ressurreição de Jesus Cristo não é apenas um detalhe da fé cristã, mas o seu próprio alicerce. Sem ela, toda a estrutura da pregação, da fé, do testemunho, da justificação e da esperança futura desmoronaria, tornando tudo “vão”.

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