Guiados por cegos





Já ouvimos muito falar da senhora idosa, num canto da rua, confusa e hesitante na tentativa de fazer a travessia diante de um tráfego intenso.

Temerosa, ela não conseguia sair do lugar.

Finalmente apareceu um cavalheiro que, tocando-a, perguntou se poderia atravessar a rua com ela.

Alegre e muito agradecida, a senhora tomou seu braço e juntos partiram em direção ao lado oposto.

Foi então que ela começou a ficar mais apavorada ao ver que o cavalheiro ziguezagueava pelo meio da rua enquanto buzinas soavam e freios eram acionados com motoristas dizendo palavras ofensivas.

Quando finalmente chegaram ao outro lado, ela, furiosa, lhe disse:

– "Você quase nos matou. Você caminha como se fosse cego!"

– "Mas eu sou. Foi por isso que lhe perguntei se poderia atravessar junto com a senhora."

Em muitas ocasiões nos encontramos aflitos e temerosos diante de situações difíceis e, aparentemente, sem solução.

Ficamos fragilizados e hesitantes e, quando aparece alguém propondo uma saída, logo abraçamos a nova possibilidade sem o cuidado de verificar se estamos trilhando terra firme ou nos dirigindo a um precipício.

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Guiados por cegos

A senhora idosa estava confusa e hesitante num canto da rua, na tentativa de fazer a travessia diante de um tráfego intenso. Temerosa, ela não conseguia sair do lugar. Finalmente apareceu um cavalheiro que, tocando-a, perguntou se poderia atravessar a rua com ela. Alegre e muito agradecida, a senhora tomou seu braço e juntos partiram em direção ao lado oposto.


Foi então que ela começou a ficar mais apavorada ao ver que o cavalheiro ziguezagueava pelo meio da rua enquanto buzinas soavam e freios eram acionados com motoristas dizendo palavras ofensivas. Quando finalmente chegaram ao outro lado, ela, furiosa, lhe disse: “Você quase nos matou. Você caminha como se fosse cego!” “Mas eu sou. Foi por isso que lhe perguntei se poderia atravessar junto com a senhora.”

“Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco” (Mateus 15:14).

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