O Trabalho da Alma de Cristo
Foi necessária a morte de Cristo no lugar do pecador. Compreendemos o que é o pecado e o motivo que levou Cristo a morrer pelo pecador pelas descrições claras que a Bíblia fornece. Na Palavra de Deus, o pecado é descrito como sendo ausência de justiça ou coisa boa (Sal 14:1-3; 53:1-3; Rom 3:10- 18) e como toda a imundícia e superfluidade de malícia (Tiago 1:21). É também descrito como um recém nascido abandonado na sua imundícia (Ezequiel 16:4,6); um corpo morto (Rom 7:24), um enfermo com doenças abertas e imundas (Isaías 1:5,6), a gangrena (II Tim 2:17) e um sepulcro aberto (Rom 3:13). Entendemos o desprezo que Deus tem pelo pecado quando lemos que não há nenhuma verdade nele (João 8:44), sendo comparado ao vomito de cães e à lama dos porcos (II Pedro 2:22) e até ao pano imundo de uma mulher menstruada (Isaías 30:22; Lam. 1:17).
A Bíblia abertamente diz que até o pensamento do tolo é pecado (Prov. 24:9) nos dando o entender que o pecado é tolice. A Bíblia revela que qualquer coisa sem a fé é pecado (Rom 14:23) nos ensinando que o pecado é o oposto da fé. A Bíblia ensina que o não fazer o bem que se sabe e deve fazer é pecado (Tiago 4:17) nos ensinando que a maldade do pecado é desobediência. Sabemos pela Palavra de Deus que o pecado é claramente descrito como sendo “iniquidade” (I João 3:4; 5:17) nos ensinado que o pecado é contra a lei de Deus.
Para que ninguém tenha dúvidas sobre este assunto, o Apóstolo João diz, pela inspiração do Espírito Santo, que quem peca “é do diabo” (I João 3:8), convencendo-nos claramente que o pecado, em todas as suas considerações, é terrível, abominável e diabólico. Pelas descrições claras e marcantes da Palavra de Deus, entendemos sem a menor dúvida o que levou Cristo à morte de Cristo, tornando real a salvação.
Tanto o pecado quanto aquilo que levou Cristo a morrer no lugar do pecador pode ser melhor entendido pela observação dos frutos podres do pecado. Jesus disse: pelos frutos conhecerá a árvore pois “não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons” (Mat. 7:16,18). Tiago pergunta: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” e também, “pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” Em face à evidente clareza da lógica, Tiago resume: “Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. (Tiago 3:11,12).
À vista de tais verdades, podemos examinar os frutos podres e as obras vergonhosas do pecado e, com isso, entender melhor a sua natureza e o tipo de preço que foi pago por ele. A obras do pecado estão listadas várias vezes pela Bíblia (Gal 5:19-21; Apoc 21:8, 27; 22:15), dando-nos um entendimento da podridão que é o pecado. Aquele ser que foi feito pela própria mão de Deus na Sua própria imagem (Gen. 1:27; 2:7), o superior de tudo que se achava na terra (Heb 2:7,8) é agora, como resultado do pecado, um adúltero e homicida (II Sam 11:4,17; 12:4,7) e – a exemplo de Judas – uma pessoa que acha uma alegria entregar o Filho Unigênito de Deus por dinheiro (Zacarias 11:12; Mat. 26:15). O pecado fez com que esse ser glorioso viesse a ser uma vergonha (Prov. 14:34) e a não ter nenhum traço da glória de Deus (Isaías 64:6; Rom 3:23, “destituídos estão da glória de Deus”). A criação da mão de Deus, a qual gozava da voz do SENHOR que passeava no jardim pela viração do dia (Gen. 3:8; Prov. 8:31), por causa de um só pecado (Gen. 3:6), tornou-se inimiga abominável contra este mesmo benigno e poderoso Deus, negando-O (Jó 21:14; Sal 10:4; 14:1; Prov. 1:25; Rom 1:21, 28) e ficando impossibilitado de agradar a Ele e de entender a Sua palavra (Rom 8:6-8; I Cor 2:14). Aquela criação nobre, em cujo coração foi escrita a lei de Deus (Rom 2:14,15), agora, por causa do pecado, vive diante dEle sem lei (Oséias 8:12; Rom 1:21, 28) fazendo somente o que se acha correto nos seus próprios olhos (Deut 12:8; Juízes 17:6; Prov. 21:2). O homem que o digno Deus fez à Sua própria imagem (Gen. 1:27) agora, pelo fruto do pecado, resiste ao Espírito Santo (Atos 7:51; Rom 7:21-223; Gal. 5:17), é contra a soberania divina (Rom 9:18-20; Apoc 16:21) e resiste à mensagem de Cristo (Deut 32:15; Prov. 1:25; Jer 32:33; Atos 7:54; 13:50) assim como resiste ao próprio Cristo (Sal 2:3; Mat. 27:20-26). Foi por causa do pecado que o homem, criado reto e bom, tornou-se maldito e cheio de astúcias (Gen. 1:31; Ecl. 7:29). O homem, por ser criatura de Deus, tem o dever de temer, honrar, obedecer e dar glória a Ele (Ecl. 12:13; Apoc 4:11) mas, agora, por causa do pecado, é servo de Satanás e da sua própria concupiscência (João 8:44; Rom 6:16; II Tim 2:26), e em vez de dar ao Criador toda a honra que Lhe é divida, anda em auto-suficiência (Êx. 11:4; Daniel 4:30). Uma conseqüência do pecado é entendida ao se observar a criação, que, feita para dar glória a Deus, anda agora em completa estupidez, por ridicularizar a mensagem da salvação (I Cor 1:23) e tudo o que é santo (I Pedro 4:4). O efeito do pecado é visto no homem que mata os que são santos (Atos 7:54; 9:1,2) e menospreza as misericórdias e benignidade divinas (Rom 2:4). O pecado fez com que o homem a desejasse mais as trevas (João 3:19), a podridão e a imundícia (II Pedro 2:22, vômito e espojadouro de lama) do que a gloriosa luz. Foi o pecado que fez aquele que foi feito para gozar a presença de Deus chegar a conhecer a morte e a separação de Deus (Gen. 2:17; 3:22,23; Rom 6:23) e fez com que este tornasse uma afronta à santidade de Deus (Judas 14,15). Entendemos claramente o que é o pecado quando os seus efeitos são examinados. Não apenas alguns, mas todos os homens estão sob esses efeitos deploráveis (Romanos 3:23; 5:12). Se pelos frutos conhecemos a árvore é conhecido, pelas conseqüências do pecado entendemos o que ele realmente significa.
Entendemos o que é o pecado e o que levou Jesus a morrer pelo estudo do fim terrível do pecado. Aquilo que é contra a justiça e a santidade divina; aquilo que opera ativamente contra o onipotente Deus, pode apenas provocar o antagonismo do justo e poderoso Deus (Ezequiel 18:24). É esse fim que o pecado gera: a ira do eterno e santo Deus. Aquele que é o amigo do mundo tornou-se automaticamente o inimigo de Deus (Tiago 4:4). É esse o fim do pecado: a “inimizade contra Deus” (Rom 8:6). Aquele que resiste a justa autoridade de Deus será, sem misericórdia, reduzido a pó (Mat. 21:44; Luc. 20:18). Esse “pó” é nada mais do que uma afrontosa morte aos maus (Mat. 21:41). Quando o pecado é consumado, a morte é gerada (Tiago 1:15). Não deve pegar ninguém de surpresa pois o resultado, ou fim, do pecado é conhecido desde o começo (Gen. 2:17, “no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”). A lei avisou do perigo do pecado (Lev 5:17, “E, se alguma pessoa pecar, e fizer, contra algum dos mandamentos do SENHOR … será ela culpada, e levará a sua iniquidade;”; Tiago 2:10, “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou- se culpado de todos.”). Os profetas repetiram o aviso (Isaías 3:10,11, “Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.” ). O Novo Testamento não deixou o povo menos avisado (Rom 6:23, “Porque o salário do pecado é a morte”; I Cor 15:56, “o aguilhão da morte é o pecado”). Somente os que negam o que declara claramente a Bíblia, a testemunha pela natureza (Rom 1:19,20) e da lei escrita no coração de todo homem (Rom 2:14,15) estão em dúvida ainda hoje sobre o que merece todo pecado. A verdade resumida é: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:20).
O homem tem responsabilidade em agradar o seu criador, o Supremo Deus, o infinito (Ecl. 12:13). O pecado é contra este Deus. Deus é o eterno e infinito ser (Rom 11:33-36). Por ser contra tal Deus, a morte é mais do que uma cessação de existência. A morte, o fim do pecado, é uma eterna e infinita separação de Deus. O primeiro pecado, praticado por Satanás, resultou em separação imediata da benção de estar aceita na presença de Deus com alegria (Isaías 14:11-15; Ezequiel 28:17). Essa separação continua até hoje e será para toda a eternidade. Quando o homem pecou pela primeira vez ele foi lançado fora do jardim onde ele gozava a presença contínua e abençoada de Deus (Gen. 3:8, 23). Quando a época da graça se finda, entendemos pelas Escrituras o eterno fim do pecado. Para todo pecador que não tem os pecados lavados pelo sangue de Cristo, o seu fim é: ser lançado fora da presença misericordiosa de Deus no lago de fogo (Apoc 20:12-15). Estes nunca poderão entrar na cidade celestial (Luc 16:26; Apoc 21:27). Essa separação é uma separação da misericórdia e da benignidade de Deus, que agora está no mundo (Rom 2:4; Isaías 48:22, “Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR.”). Essa separação é de ter uma existência eterna conhecendo somente a ira eterna, a maldição e o juízo justo de Deus. A eterna e infinita ira de Deus é “sobre toda a impiedade e injustiça dos homens (Rom 1:18; Efés. 5:6). A eterna e infinita maldição de Deus é para “todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” (Gal 3:10). O juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que fazem a abominação do pecado (Rom 2:1,2). Pelo fim terrível do pecado podemos entender o que é o pecado e o que necessitou Cristo morrer.
A Alma de Cristo
O imensurável amor de Deus por Seu povo determinou a necessidade de um grande Salvador do pecado. O próprio Filho de Deus, o Jesus Cristo, é quem Deus sabiamente determinou ser o Único Meio que nos leva a Ele (João 14:6).
Cristo foi o amado de Deus, mesmo antes de nascer na cidade de Belém. “Desde o princípio” (Prov. 8:22) Cristo ocupava a posição de ser “as delícias” de Deus (Prov. 8:30) ou Aquele em “quem se apraz a minha alma” (Isaías 42:1). Antes de criar alguma parte do mundo que agora existe, Cristo tinha glória com Deus (João 17:5), uma posição de amor eterno (João 17:24). Cristo não somente é eterno mas é o Emanuel, que traduzido é: “Deus conosco” (Mat. 1:21-23). Quem Deus deu para ser o sacrifício pelos pecadores arrependidos é o atual Jeová (Joel 2:32; Atos 16:31; Heb 1:8). Não é surpresa então que “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito” (Isaías 53:11).
No tempo oportuno, Cristo “se fez carne” (João 1:14) para ser como o pecador em tudo, mas sem pecado. É entendido que Cristo sofreu as limitações da carne em que Ele nasceu (Luc 2:7; Mat. 1:25) pois Ele crescia em estatura (Luc 2:52) e sujeitou-se aos pais (Luc. 2:51). Como homem, Cristo experimentou cansaço (João 4:6) precisou de dormir (Mat. 8:24), sofreu a sede (João 19:28), a fome (Mat. 21:18), a emoção (chorou – João 11:35; compaixão – Mat. 9:36; e padeceu das nossas fraquezas (Heb 4:15) conhecendo as fortes dores da vida terrestre (Isaías 53:3) e a tentação satânica (Mat. 4:1- 11; Hebreus 4:15). A sua qualidade de homem foi declarada de vez quando Ele foi ferido e morreu (Mat. 27:27-35). Pelo fato de Cristo tornar-se carne, Deus ficou satisfeito com o trabalho da sua alma feito no lugar do homem pecador. Ele é o único substituto do homem (“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; … Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossa iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele … o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”, Isaías 53: 4-6). Por Cristo ter morrido por nós [“morreu por nós” (Romanos 5:6-8)] e ter sido feito pecado por nós (II Cor 5:21), toda a obra destruidora do pecado foi desfeita e vencida. Agora, quando um homem crê arrependido em Cristo pela fé, tem a remissão de todas as suas ofensas (Efés. 1:7; Col. 1:14). Sendo a alma do próprio Cristo que faz tal trabalho, o Santo Deus se satisfaz eternamente.
Deus Satisfeito com o Trabalho da Alma de Cristo
Deus é completamente satisfeito pelo trabalho da alma de Cristo. Não resta nada que o pecador arrependido e crente em Cristo faça para contentar Deus para a sua salvação, seja nesta terra agora ou no céu pelo futuro. Cristo, por sua ressurreição, aniquilou o diabo, que tinha o império da morte, (Hebreus 2:14) e é aceito eternamente pelo Pai em glória (Hebreus 12:2). Pelo fato de a obra de Cristo ser suficiente a Deus em tudo e para todo o sempre, proclama-se que “em nenhum outro há salvação” (Atos 4:12). A salvação é exclusivamente por Cristo, pois a Bíblia, pela inspiração do Espírito Santo, declara que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (I Cor. 3:11).
Cristo é o Salvador exclusivo para todo e qualquer homem que venha a se arrepender dos pecados e crer pela fé nEle. É fiel e digna de toda aceitação a palavra que diz que “Cristo veio salvar o pecador” (I Tim 1:15). Se você se vê como um sujo pecador e condenável diante de Deus, olhe a Cristo e a ninguém outro (“ninguém vem ao Pai senão por Mim.”, João 14:6). Não procure um outro mediador ou mediadora pois há um somente, o próprio Jesus Cristo (I Tim 2:5,6). Por ser Cristo o próprio Deus que se fez carne no lugar dos pecadores, Ele é o único que pode “levar-nos a Deus” (I Pedro 3:18). A sua posição exclusiva é entendida pelo fato de que a Cristo, o único exaltado soberanamente, dobrar-se-á todo o joelho nos céus e na terra, e debaixo da terra, para glória do Deus Pai (Fil. 2:9-11). Não existe nenhum outro ser angélico, humano ou espiritual para receber tal honra. Satisfaça-se com Quem Deus se satisfaz completa e eternamente.
A Aplicação
Deus já deu o Seu Unigênito Filho, Jesus Cristo. O trabalho da Sua alma resulta uma redenção eterna para todos que venham exclusivamente a Cristo pela fé (Hebreus 9:12; Romanos 5:1; 8:1). O sacrifício necessário pelo pecado nunca mais será dado novamente. A mensagem agora a todos os homens e em todo lugar é: Arrependa-se e creia em Cristo (Atos 16:31; 17:30). Todos os que são cansados da escravidão dos seus pecados são mandados a virem a Este Cristo que satisfaz O Santo Deus (Mat. 11:28-30; Isaías 55:1-3,5,6; Apoc 22:17).
Você, que deseja beber dessa fonte de vida, venha e beba! Venha se arrependendo da sua inimizade contra Deus; clama pela misericórdia de Deus; confie pela fé no sacrifício de Cristo, que agrada completa e eternamente o Pai. A sua salvação eterna é a promessa divina (João 3:16). A fé necessária para agradar Deus vem do próprio Deus. Se você deseja tal obra de Deus por Cristo, clama a Deus que Ele tenha misericórdia e ajude a sua incredulidade (Mar 9:24).
Deus não pede intenção boa obra humana nenhuma, pleno entendimento, esforço futuro qualquer ou intermediários de religião: Cristo é completamente satisfatório a Deus. Cristo satisfaz Deus completamente. Ele satisfaz você na mesma medida?
Este imenso sacrifício que Deus deu para que o homem pecador fosse salvo, não necessita de nenhuma melhora do homem. O que o homem precisa é clamar a Deus pela graça para confiar em Cristo Jesus para possuir essa justiça de Deus (II Cor. 5:21).
É necessário saber que é desrespeito grosso aquele ensino que infere que a mãe de Jesus é necessária mediar o sacrifício de Cristo, agraciar o pecador para vir a Cristo ou em qualquer maneira interceder o sacrifício de Cristo em prol de algum pecador. O sacrifício da pessoa de Cristo tem o suficiente diante de Deus para salvar por toda a eternidade qualquer pecador sem nenhuma participação de Maria. É o Espírito Santo que traz o pecador a Cristo e nenhum meio humano. O pecador que espera que a Maria, um apóstolo, ou outra pessoa facilitar a sua posição diante de Deus faz desrespeito a Jesus Cristo, o Único Mediador entre nós e Deus. Quem confia na mínima parte em Maria ou outra pessoa, ainda jaz debaixo da ira de Deus por rejeitar, até numa mínima parte, Aquele que Deus deu para ser o Salvador completo. Ninguém vem a Deus senão somente por Cristo (João 14:6).
Finalmente é heresia gritante o ensino que a obediência sincera da Palavra de Deus ou uma experiência extraordinária possa de alguma forma aperfeiçoar o que Cristo fez no lugar do pecador. Nenhuma ordenança eclesiástica ou experiência espiritual pode selar, concluir, firmar ou outra maneira terminar o que Deus já completou no Seu Filho. Cristo, sozinho, é o autor e consumador da fé verdadeira em todos os tempos. E é por Cristo somente que o pecador arrependido é feito justo diante de Deus (Hebreus 12:2; II Cor. 5:21). Quando o sacrifício de Cristo, pela fé, é aplicado aos pecados do pecador, Deus verá o trabalho da sua alma e ficará satisfeito. Satisfaz você a limitar-se a Cristo?