Dinâmicas de uma vida cristã equilibrada

INTRODUÇÃO
1) FALAR DO CONTEXTO EM QUE VIVEMOS
a) vivemos em um mundo conturbado
b) No aspecto Social: somos vítimas da crise, do ódio, desintegração na família
c) No aspecto Econômico: Somos vítimas de um sistema capitalista selvagem, onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre;
d) No aspecto Político: Somos vítimas de governos corruptos, trazendo diversos prejuízos para o povo.
· Como nós cristãos vivemos neste mundo?
· Para que vivamos neste mundo conturbado, é necessário uma vida cristã equilibrada.

2) SITUAÇÃO HISTÓRICO-LITERÁRIA DE II CORÍNTIOS
a) Paulo escrevendo aos Coríntios nesta 2ª Carta, deixa claro que o contexto desta cidade era parecido com o nosso hoje.
b) O Objetivo desta carta é: defender o apostolado
c) O tema central de II Coríntios é: sobre o sofrimento cristão.
d) Diante do mundo conturbado de Paulo, ele nos ensina a viver uma vida cristã de conforto e encorajamento divino em meio a sofrimentos e tribulações.

TRANSIÇÃO:
· O texto lido nos apresenta três dinâmicas de uma vida cristã equilibrada, para vivermos em um mundo conturbado.
· A 1ª dinâmica apresentada pelo Apóstolo Paulo é a dinâmica da:

I – RENOVAÇÃO DA VIDA INTERIOR (vs. 16)

INTRODUÇÃO: No contexto anterior, Paulo comenta sobre os problemas que afetavam o seu homem exterior, ou seja, que o desgastava fisicamente (4:8,9)
· No capítulo 11: 23-33, há o relato desse estresse físico:
– trabalhos; – diversos perigos
– prisões; – fome;
– açoites; – sede;
– perigos de morte; – fustigação com vara;
– apedrejamento; – Naufrágio;
· No versículo 28, Paulo resume a condição de seu ministério:
“ALÉM DAS COISAS EXTERIORES, HÁ O QUE PESA SOBRE MIM DIARIAMENTE, A PREOCUPAÇÃO COM TODAS AS IGREJAS”.

1. TODAVIA, A INTENÇÃO DE PAULO É APRESENTAR A FORÇA QUE O IMPELIA A CONTINUAR NESSE MINISTÉRIO, OU SEJA, UMA RENOVAÇÃO DIÁRIA.
a) Renovação é a qualidade de uma vida cristã dinâmica; se dunamys é a força de Deus em nós, então o Espírito é o poder que renova e dinamiza nossa vida com Cristo;
b) Não há como esmorecer ou desanimar! A verdade é: desanimar é concordar com a falta de dinâmica na vida cristã; é aceitar que nós não temos renovação de vida, que não temos o Espírito de poder em nós;
2. PAULO NOS DÁ ORIENTAÇÕES DE COMO SER RENOVADO DIA-A-DIA NO MINISTÉRIO:
a) Consciência da Presença de Deus:
Para que, segundo a riqueza de sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior (Ef. 3:16);
b) Consciência da Palavra de Deus
Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei Deus (Rm. 7:22).
3. Quais são os desafios então?
a) Para uma vida cristã equilibrada, é necessário a renovação do ser interior
b) Somos desafiados então, a sermos renovados interiormente pela presença de Deus, pela Palavra de Deus;

TRANSIÇÃO:

· TENDO COMPREENDIDO A DINÂMICA DA RENOVAÇÃO DA VIDA INTERIOR, A SEGUNDA DINÂMICA QUE PAULO NOS ENSINA É:

II. DO CRESCIMENTO DA VIDA CRISTÃ EM MEIO AO SOFRIMENTO. (vs. 17)

INTRODUÇÃO: Neste verso, Paulo quer caracterizar o sofrimento enquanto qualidade da vida cristã. Não deve ser entendido como peso, fardo ou até mesmo “desculpa”.
· Quais seriam as tribulações da vida cristã de Paulo?
– Ele é acusado de ser leviano (1:15);
– Não fora recomendado por ninguém, exceto o Senhor (3:1);
– Ele fora acusado de dar escândalo (5:11; 6:3,4);
– Fora acusado de beneficiar-se com as ofertas (7:2; 12:16);
– Não era tido como bom orador (10:10ss.; 11:6);

· Podemos dizer, então, que o sofrimento cristão identifica a vida cristã. Mas como isso deve ser compreendido?
1. O sofrimento cristão é testemunho.
a) A martiria é a qualidade daqueles que sofrem pela causa de Cristo;
b) Os primeiros cristãos tinham consciência do sofrimento em seus testemunhos;
c) O sofrimento é poder na vida cristã porque nos identifica com a cruz de Cristo e não com a teologia da prosperidade;

2. É em meio ao sofrimento que é dado o conteúdo do galardão.
a) O texto diz que tais sofrimentos produzem para nós eterno peso de glória;
Esse galardão é registrado por Matheus nas seguintes palavras: “Bem aventurado sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós (Mt. 5:11,12);
b) Não significa que as promessas são fundamentos do sofrimento, mas resultados;
c) A dinâmica do sofrimento se constitui poder de Deus para a vida cristã porque nos permite testemunhar de Cristo;
d) Uma vida cristã vivida sob a cruz de Cristo, é uma vida cristã que compartilhará da glória de Cristo; sofrer é testemunhar a Cristo!
3. OS DESAFIOS SÃO:
a) Reconhecer no sofrimento cristão a oportunidade de Glorificar nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo;
b) Testemunhar ao mundo sobre Cristo Jesus;
c) Para aqueles que tem a vida cristã dinamizadas no sofrimento, está reservado o eterno peso de glória;

TRANSIÇÃO:
· COMPREENDENDO ENTÃO A DINÂMICA DA RENOVAÇÃO INTERIOR E DO CRESCIMENTO EM MEIO AO SOFRIMENTO, VEJAMOS A TERCEIRA DINÂMICA DA VIDA CRISTÃ QUE É:

III. DEMONSTRAÇÃO DA ESPERANÇA QUANTO AO FUTURO (VS. 18)

Introdução: Paulo quer nos conscientizar que a fé em Cristo é a força que nos impulsiona para a vivência cristã;
Em Paulo, a fé é a característica de uma vida cristã dinâmica, pois:
– sem fé é impossível agradar a Deus (Hb. 11:6);
– Sem fé é impossível combater o bom combate (II Tm. 4:7)
– Sem fé é impossível estar com Cristo;
· Sendo assim, a fé é exigência para uma dinâmica que aguarda a manifestação de Cristo; a vida cristã é exercida na fé enquanto poder de Deus;
1. No contexto das coisas que se vêem e das que se não vêem, podemos interpretar como linguagem escatológica, ou seja, a intenção de Paulo é conscientizar a comunidade com respeito à parousia de Cristo;
a) a fé cristã é a única que compreende o já e ainda não de Oscar Cullmann (teólogo), ou seja, entende-se que o Reino já foi implantado, mas não em sua totalidade;
b) a fé é somente prerrogativa para aqueles que crêem;
c) a fé em Cristo é qualidade que nos torna seres com expectativas, isto é, sempre estamos aguardando em Cristo a realização de sua vontade;
2. Atualmente, a fé tem sido interpretada:
a) como objeto de símbolo, isto é, há a transferência de toda a centralidade de Cristo para:
– óleos ungidos; – lenço;
– sal grosso ungido; – rosa;
· Essa transferência é prejudicial porque tais elementos simbólicos distorcem o princípio e a dinâmica da fé.
b) Como retorno ao período das indulgências, a fé está sendo vendida e não apreciada ou provada;
c) Como idolatria, ou seja, os amuletos alternativos têm provocado a minimização da fé em Cristo.
3. Paulo nos orienta com respeito à dinâmica da fé :
a) Cristo é nossa esperança: “Cristo em vós esperança da glória (Cl. 1:27);
b) A fé é convicção, certeza: “A fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção dos fatos que se não vêem (Hb 11:1).
4. Os desafios são:
a) Qual a dinâmica da nossa fé: é Cristo ou é o objeto, símbolo?
b) Qual a dinâmica da nossa fé: é a esperança ou a desesperança?

CONCLUSÃO:

· Frente aos desafios destas dinâmicas de uma vida cristã equilibrada, propomos:

1. Que a vida seja renovada apontando para a consciência de Deus e sua Palavra;
2. Que o sofrimento aponte para o testemunho;
3. Que a fé seja a prova de nossa ação reveladora de Cristo, ou seja, que aponte para um futuro glorioso ao lado de Cristo;
4. Que a dinâmica de nossa vida cristã seja o que comunique Cristo para o Brasil e o mundo;

· Com certeza, vivamos uma vida cristã equilibrada para a glória de Deus!

AMÉM!

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